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De-Phazz diz que vir ao Brasil é sonho
DA REPORTAGEM LOCAL
Você vai dar uma festinha. Seus
amigos não gostam de tecno nem
de house, mas gostam de dançar e
se acham modernos. Para a sua
sorte, acaba de sair no Brasil
"Death by Chocolate", do grupo
alemão De-Phazz. Do título ao
som, passando pela arte da capa, o
CD é chique no último.
Para quem já ouviu alguma coisa dos franceses do Saint Germain, a coisa fica mais fácil de entender. O De-Phazz faz uma mistura de jazz, lounge e breakbeat
bem parecida com o que se ouve
em "Tourist", do Saint Germain.
Para melhorar, há as vocalistas
Karl Frierson e Pat Appleton. Podres de finas.
"Death by Chocolate", terceiro
disco da banda, tem feito o grupo
rodar a Europa, fazendo shows lotados por onde passa.
Com o lançamento do CD no
Brasil, fala-se sobre uma possível
vinda da banda, que se encaixaria
como uma luva no conceito fino e
vanguardista do Free Jazz.
"Ir para o Brasil seria a realização de um sonho. Somos músicos
de jazz e fomos sempre influenciados pela música do seu país",
disse, por telefone, da Áustria, onde tocaria na quinta à noite, a vocalista Pat Appleton, 30.
Leia, a seguir, a entrevista com a
cantora.
(CA)
Folha - Com o disco novo, vocês
passaram a ser a aposta cool da Europa. Tem sido legal?
Pat Appleton -A gente fica desconfiado de que seja só uma fase
de sucesso, mas é claro que é um
sentimento ótimo. Mas é maluco
sair da Alemanha para ir fazer um
show lotado em Istambul, como
aconteceu nesta semana, por
exemplo.
Folha - "Death by Chocolate" está
saindo agora no Brasil. Como estão
os planos para vir para cá?
Appleton - Uau, nem sabia que o
disco estava saindo aí. Que maravilha. Ir para o Brasil seria a realização de um sonho. Somos músicos de jazz e fomos sempre influenciados pela música do seu
país. Estamos neste momento
gravando um disco que vai se chamar "Drum and Bossa", que terá
regravações de Tom Jobim. Ih,
não sei se podia ter te contado...
Folha - Tudo bem. O que vocês estavam ouvindo quando gravaram
"Death by Chocolate". Bastante
Saint Germain?
Appleton - Não ouvimos nada de
moderno enquanto estávamos
gravando. Só comprávamos coletâneas baratas de "easy listening".
Mas você tem razão, muita coisa
no disco soa como Saint Germain,
o que para nós é um elogio.
Folha - O De-Phazz começou há
quatro anos como um projeto de
estúdio. Como são os shows?
Appleton - Resolvemos investir
neles. Tem DJ, telão, músicos... é
uma festa. Espero que o Brasil veja o show.
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