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São Paulo, domingo, 28 de setembro de 2003

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Rossi faz papel de si mesmo e do anjo Gabriel

DA REPORTAGEM LOCAL

Como colocar o padre Marcelo Rossi no papel de si mesmo, num filme sobre a história de Maria? Uma manobra de roteiro acomodou essa exigência do sacerdote e ainda deu a ele o mesmo peso da personagem-título.
"Maria - A Mãe do Filho de Deus" se passa num povoado do interior, nos dias de hoje. Maria Auxiliadora (Giovanna Antonelli) deixa com o padre sua filha de sete anos (Ana Beatriz Cisneiros), enquanto vai ao hospital saber se a garota sofre ou não de grave doença.
Para distrair a pequena, Marcelo Rossi lhe conta a história de Maria. E a saga da mãe de Jesus é mostrada sob a ótica da imaginação da criança. Assim, sua mãe (Antonelli) é Maria, Jesus (Luigi Baricelli) é o mesmo moço que dera uma bala a ela no caminho da igreja. E o padre vira o anjo Gabriel.
Foi Marcelo Rossi quem convenceu Diler Trindade a fazer um filme sobre Maria, e não sobre Jesus, como o produtor havia planejado. E o padre participou do roteiro e da escolha do elenco. "Escolhi a Giovanna porque vi uma foto dela e me apaixonei. Apaixonei-me no sentido de que essa mulher é a Maria que conheço. Depois, a conheci, e ela é uma pessoa do bem. Ela realmente é a Maria que queríamos."
Após assistir ao filme, Rossi ligou para a atriz: "Disse: "Parabéns. Você me fez chorar várias vezes". Ela encarnou Maria. Não vejo outra pessoa nesse papel. Agora preciso ligar para o Luigi". (LM)


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