São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 2008

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32ª AMOSTRA DE SP

Comentário/show

Na última noite, National e MGMT salvam festival

THIAGO NEY
DA REPORTAGEM LOCAL

E no último dia veio a redenção. No sábado, finalmente a perna paulista do Tim Festival ganhou uma cara de festival.
No encerramento do evento, as bandas Cérebro Eletrônico, The National e MGMT atraíram a maior quantidade de público à Arena de Eventos, a tenda montada dentro do parque Ibirapuera, que recebeu os artistas pop do Tim Festival.
Se na quarta (atração: Kanye West), na quinta (Klaxons) e na sexta-feira (Gogol Bordello mais DJs) o local não abrigou mais do que a metade de sua capacidade (total: 4.000 pessoas), no sábado a tenda estava com cerca de 3.000 pessoas.
Além do bom público, ocorreram na noite de sábado os momentos de maior brilho. Escorada por guitarra e bateria que ecoam de Smiths a Joy Division, a voz grave do norte-americano Matt Berninger é a alma da música do National.
Berninger fornece a devida emoção a letras pontuadas por belas e cortantes metáforas.
Enquanto o National é econômico nos arranjos, o MGMT, que fechou a noite, fez um show baseado em canções com longos riffs de guitarra e sintetizadores e atmosfera hippie.
Se em disco o MGMT é uma dupla que passeia pelo pop, ao vivo eles ganham a adição de três músicos, e aí trazem alguns excessos de Pink Floyd, de Grateful Dead.
Mas canções como "The Youth" possuem uma inocência que desarma qualquer um. "Electric Feel" e "Time to Pretend" fazem o público dançar, e o hino electro-pop "Kids" ganha um belo arranjo roqueiro.
Na sexta-feira, a "noite festa", a principal atração foi o combo étnico Gogol Bordello, que uniu guitarra a violino e acordeão. Foi dos artistas mais festejados pelo público. Antes, o americano Dan Deacon promoveu uma anarquia dance ao tocar no meio do público.


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