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Direção de festival avisa jurados que não quer empate entre premiados
SILVANA ARANTES
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA
A direção do 39º Festival de
Brasília, que termina hoje, avisou o júri da disputa que não
quer que haja empate nas categorias de melhor filme, ator e
atriz.
"Vai ser difícil, mas eles [os
jurados] terão de chegar a um
consenso", afirma Fernando
Adolfo, diretor do festival.
Competem três documentários -"Encontro com Milton
Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá" (Silvio Tendler), "Jardim Ângela" (Evaldo
Mocarzel), "O Engenho de Zé
Lins" (Vladimir Carvalho)- e
três ficções -"Baixio das Bestas" (Cláudio Assis), "Batismo
de Sangue" (Helvécio Ratton),
e "Querô" (Carlos Cortez).
Decisão "corajosa"
Adolfo julga que o Festival de
Brasília tomou uma decisão
"corajosa" ao propor uma disputa em igualdade de condições entre os dois gêneros cinematográficos e avalia que um
eventual empate nas categorias
de filme e interpretação enfraqueceria o perfil de arrojo que o
festival tenta manter.
O diretor lamenta a decisão
de 2001, que dividiu o troféu de
melhor filme entre "Lavoura
Arcaica" (Luiz Fernando Carvalho) e o documentário "Samba Riachão" (Jorge Alfredo), e o
de melhor ator entre Selton
Mello e Werner Schünemann.
O júri desta edição é formado
por Cássio Starling Carlos (crítico da Folha), Elena Soarez
(roteirista), Elisa Tolomelli
(produtora), Fernando Duarte
(diretor de fotografia), Geraldo
Moraes e Heitor Dhalia (cineastas) e João Miguel (ator).
A jornalista SILVANA ARANTES viajou a convite do Festival de Brasília
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