São Paulo, terça-feira, 28 de novembro de 2006

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Direção de festival avisa jurados que não quer empate entre premiados

SILVANA ARANTES
ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

A direção do 39º Festival de Brasília, que termina hoje, avisou o júri da disputa que não quer que haja empate nas categorias de melhor filme, ator e atriz.
"Vai ser difícil, mas eles [os jurados] terão de chegar a um consenso", afirma Fernando Adolfo, diretor do festival.
Competem três documentários -"Encontro com Milton Santos ou o Mundo Global Visto do Lado de Cá" (Silvio Tendler), "Jardim Ângela" (Evaldo Mocarzel), "O Engenho de Zé Lins" (Vladimir Carvalho)- e três ficções -"Baixio das Bestas" (Cláudio Assis), "Batismo de Sangue" (Helvécio Ratton), e "Querô" (Carlos Cortez).

Decisão "corajosa"
Adolfo julga que o Festival de Brasília tomou uma decisão "corajosa" ao propor uma disputa em igualdade de condições entre os dois gêneros cinematográficos e avalia que um eventual empate nas categorias de filme e interpretação enfraqueceria o perfil de arrojo que o festival tenta manter.
O diretor lamenta a decisão de 2001, que dividiu o troféu de melhor filme entre "Lavoura Arcaica" (Luiz Fernando Carvalho) e o documentário "Samba Riachão" (Jorge Alfredo), e o de melhor ator entre Selton Mello e Werner Schünemann.
O júri desta edição é formado por Cássio Starling Carlos (crítico da Folha), Elena Soarez (roteirista), Elisa Tolomelli (produtora), Fernando Duarte (diretor de fotografia), Geraldo Moraes e Heitor Dhalia (cineastas) e João Miguel (ator).


A jornalista SILVANA ARANTES viajou a convite do Festival de Brasília

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