São Paulo, sexta-feira, 29 de abril de 2011
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CRÍTICA DRAMA Longa careta oferece só diversão inofensiva "Água para Elefantes" conta história de triângulo amoroso ambientada em trupe de circo na década de 1930
ANDRÉ BARCINSKI CRÍTICO DA FOLHA Inspirado no best-seller de Sara Gruen, "Água para Elefantes" é um filme convencional até a medula. Bem feito, tecnicamente correto e com uma mensagem edificante. Típica diversão inofensiva para toda a família. O filme é claramente direcionado a jovens meninas. Tanto que o ator principal é o galã juvenil Robert Pattinson, astro da saga "Crepúsculo". Para delírio das fãs, o ex-vampiro passa o filme inteiro fazendo caras melancólicas e contemplando o horizonte, pensativo. Pattinson faz Jacob Jankovski, um estudante de veterinária de origem polonesa que, em 1931, no auge da Grande Depressão, perde os pais, abandona os estudos e pega carona num trem. O que ele não sabe é que o comboio carrega a trupe de um circo. O jovem consegue um emprego no circo e logo cai de amores por Marlena (Reese Witherspoon), uma beldade loura famosa por um número circense com um cavalo. Só há um problema: Marlena é mulher de August, o sádico dono do circo, interpretado por Christoph Waltz (de "Bastardos Inglórios"). E August logo percebe que o circo entre Jacob e Marlena vai pegar fogo. O personagem mais intrigante de "Água para Elefantes" é Rosie, uma elefanta que, curiosamente, entende polonês e obedece aos comandos de Jacob. A coitada é espancada pelo maldoso August, em cenas que prometem deixar multidões com lágrimas nos olhos. "Água para Elefantes" se move a passos lentos. É um melodrama careta e formal, com diversos ingredientes lacrimejantes: um amor proibido, um galã sensível, um vilão impiedoso e bichos fofos apanhando de homens maus. Deve fazer sucesso. ÁGUA PARA ELEFANTES DIREÇÃO Francis Lawrence PRODUÇÃO EUA, 2011 COM Robert Pattinson, Reese Witherspoon e Christoph Waltz ONDE nos cines Cidade Jardim Cinemark, Espaço Unibanco Pompeia, Kinoplex Itaim e circuito CLASSIFICAÇÃO 12 anos AVALIAÇÃO regular Texto Anterior: Crítica/Drama: "Natimorto" faz ficção sobre negação da existência de agente musical assexuado Próximo Texto: Cinema:Cinecittà abre as portas para o grande público Índice | Comunicar Erros |
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