|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Um Dia em Nova York
da Redação
Sempre se disse que em briga de
marido e mulher ninguém mete a
colher. O ditado não poderia ser
mais verdadeiro do que em "Um
Dia em Nova York".
A doce e tímida Eliza (Hope Davis) encontra um bilhete com um
verso de amor e assinado por
Sandy caído de uma das calças do
marido Louis (Stanley Tucci). Tal
qual Poliana, porém, ela não acredita que ele tenha feito qualquer
coisa de errado.
É então que ela vai pedir conselhos à mãe, a chatérrima Rita (Anne Meara). E, como também sempre se disse que mãe só muda de
nome e endereço, ela envolve toda
a família na história.
Eles -Eliza, a mãe, o pai, a irmã
Jo e o candidato a cunhado Carl-
partem para Nova York, à cata de
esclarecimentos de Louis.
Vão até o trabalho dele -ele não
está. Descobrem em sua mesa
umas fotos e um endereço, ficam
esperando no lugar por horas, até
que ele aparece, acompanhado
por uma mulher.
Tentam segui-lo quando ele pega um táxi, não conseguem, vão
até uma festa da editora onde ele
trabalha, ele não aparece.
Entre um encontro e um desencontro, a família só falta se matar.
A mãe acha as filhas idiotas, que
pensam que ela é tapada e intrometida. O pai não fala nada, e o
namorado de Jo vive dando uma
de intelectual para cima da "classe média" que é vítima da mediocrização pela TV e shopping centers -ou seja, os pais dela.
Enquanto isso, a pobre Eliza fica
dividida entre acreditar que o marido não fez nada, apesar das evidências, ou seguir a autoritária
mãe, que tem certeza da culpa.
Não falta ao filme uma certa dose da fórmula de filmes independentes -que surgiram como um
novo respiro, mas logo se tornaram uma espécie de gênero. E, como fórmula, acaba cansando rápido.
(MaM)
Filme: Um Dia em Nova York
Produção: EUA, 1997, 102 min
Direção: Greg Mottola
Com: Hope Davis, Stanley Tucci, Parker
Posey, Anne Meara, Liev Schreiber
Lançamento: Alpha (011/230-0200)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|