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Guitarrista Buck diz que prefere discos mais intimistas da banda
de Londres
O guitarrista Peter Buck adora os
Mutantes, toca numa banda de
jazz nos EUA e odeia samplers.
"Por mim, nunca usaremos muita
tecnologia na nossa música, o
REM é uma banda de rock", disse.
"É pura moda, não há como evitar. Mas eu não me preocupo. Tem
gente que acha que os computadores vão prender as pessoas diante
das telas e elas serão prisioneiras
das máquinas, mas eu acordei hoje
de manhã e vi um monte de gente
andando na rua, assim como ontem e provavelmente amanhã também, então estou tranquilo", disse
o guitarrista.
Buck, um comprador contumaz
de álbuns de música pop, diz que
cada vez mais o rock americano e o
britânico estão parecidos. "Veja o
Radiohead, aquilo não é britpop, é
universal, é maior do que os rótulos. Acho que os formatos estão
mais flexíveis hoje."
O guitarrista, assim como Stipe,
disse que a banda ainda sente demais a saída de Bill Berry. Apesar
de ser o responsável pelos sons distorcidos de uma guitarra barulhenta, que se soltou com mais ênfase em discos como "Monster" e
"New Adventures in Hi-Fi", Buck
gosta mesmo é dos discos mais intimistas da banda, como "Automatic for the People" e "Up".
"Acho que são os nossos trabalhos mais maduros, e têm a nossa
cara. Mas estamos mudando as
músicas do último disco ao levá-las para o palco. Hoje elas são bem
diferentes do que eram quando o
disco foi lançado."
Se depender do entusiasmo do
guitarrista, o Brasil não vai demorar muito a ouvi-las ao vivo. "Quase fomos, mais de uma vez, mas
agora existem planos mais concretos. Queremos ir a um festival no
Brasil, de preferência durante o verão", completou.
(SC)
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