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Napster consegue reverter ordem judicial que desligaria o serviço
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Dois juízes federais dos EUA
acataram ontem o recurso apresentado pela empresa Napster e
mantiveram o programa em atividade. O software facilita a busca na Internet e a gravação em
computador de arquivos em
MP3, formato de compressão digital que reproduz música com
qualidade próxima à de CD.
Na quarta, uma juíza de San
Francisco ordenou que o programa fosse desligado até as 4h de
hoje (horário de Brasília). A
aprovação do recurso permitirá
que o Napster continue funcionando por tempo indeterminado. De quarta a sexta passadas,
período em que o desligamento
era iminente, milhares de pessoas ameaçaram deixar de comprar CDs e começar a usar programas semelhantes ao Napster.
O Napster sofre processo movido pela Riaa, associação que
representa 18 das maiores gravadoras dos EUA, incluindo Sony,
Warner, BMG e Universal.
A empresa responsável pelo
Napster é acusada de desrespeitar os direitos autorais dos artistas cujas músicas podem ser baixadas gratuitamente por meio
do programa.
O julgamento do processo movido pela Riaa deve começar em
cerca de seis meses. A decisão
anterior obrigava o programa a
ficar desligado até o final desse
julgamento, que ocorrerá em
San Francisco. Também processam o Napster artistas como a
banda Metallica.
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