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SHOW/CRÍTICA
Grupo agrada até tocando Bon Jovi
especial para a Folha
No último sábado, o Orbital se
apresentou no Homelands Festival, em Dublin, na Irlanda. Totalmente dedicado à música eletrônica, o festival tinha oito arenas
divididas em techno, trance,
drum'n'bass, house e big beat.
Fazendo um dos principais espetáculos da arena principal, o
Orbital apresentou basicamente o
mesmo show que irá levar ao Brasil, nos dias 15 (Rio de Janeiro) e
16 (São Paulo) de outubro, dentro
da programação do Free Jazz Festival.
A exemplo dos Chemical Brothers (que tocaram no Brasil em
maio), ao vivo o Orbital se utiliza
apenas de teclados, baterias eletrônicas e samplers, numa grande
parafernália eletrônica comandada pelos irmãos Hartnoll.
Com uma apuradíssima programação visual dividida em cinco telões, os vídeos misturavam
imagens diversas com animações
computadorizadas diferentes a
cada música.
Ambos com óculos de aros luminosos, Paul e Phil abriram o
show emendando músicas do novo álbum, "The Middle of Nowhere", como "Way Out" e "Spare Parts Express", mas logo passaram a tocar também clássicos como "The Box" e "Satan", agradando os mais de 5.000 fãs de todas as gerações que lotavam a arena principal.
Vibrando muito em cima do
palco, a empolgação dos irmãos
Hartnoll contagiava o público irlandês, principalmente quando
dos samplers do Orbital saíam
Belinda Carslile e Bon Jovi, no
meio do show.
Mas o momento que "pegou"
mesmo foi na última música, com
o clássico hino das raves, "Chime", numa versão alongada em
quase 10 minutos.
Se tudo correr bem no Free Jazz,
o Orbital tem tudo para tirar dos
Chemical Brothers o título de
show do ano de música eletrônica
no Brasil.
(LV)
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