São Paulo, Quarta-feira, 29 de Setembro de 1999
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SHOW/CRÍTICA

Grupo agrada até tocando Bon Jovi

especial para a Folha

No último sábado, o Orbital se apresentou no Homelands Festival, em Dublin, na Irlanda. Totalmente dedicado à música eletrônica, o festival tinha oito arenas divididas em techno, trance, drum'n'bass, house e big beat.
Fazendo um dos principais espetáculos da arena principal, o Orbital apresentou basicamente o mesmo show que irá levar ao Brasil, nos dias 15 (Rio de Janeiro) e 16 (São Paulo) de outubro, dentro da programação do Free Jazz Festival.
A exemplo dos Chemical Brothers (que tocaram no Brasil em maio), ao vivo o Orbital se utiliza apenas de teclados, baterias eletrônicas e samplers, numa grande parafernália eletrônica comandada pelos irmãos Hartnoll.
Com uma apuradíssima programação visual dividida em cinco telões, os vídeos misturavam imagens diversas com animações computadorizadas diferentes a cada música.
Ambos com óculos de aros luminosos, Paul e Phil abriram o show emendando músicas do novo álbum, "The Middle of Nowhere", como "Way Out" e "Spare Parts Express", mas logo passaram a tocar também clássicos como "The Box" e "Satan", agradando os mais de 5.000 fãs de todas as gerações que lotavam a arena principal.
Vibrando muito em cima do palco, a empolgação dos irmãos Hartnoll contagiava o público irlandês, principalmente quando dos samplers do Orbital saíam Belinda Carslile e Bon Jovi, no meio do show.
Mas o momento que "pegou" mesmo foi na última música, com o clássico hino das raves, "Chime", numa versão alongada em quase 10 minutos.
Se tudo correr bem no Free Jazz, o Orbital tem tudo para tirar dos Chemical Brothers o título de show do ano de música eletrônica no Brasil. (LV)


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