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"A CARTA ANÔNIMA"
Filme é o pior dos ruins
da Equipe de Articulistas
Numa pequena cidade do interior dos EUA, uma solitária dona
de livraria encontra uma carta de
amor anônima. Acha que foi escrita para ela e passa a ver em cada
homem da cidade um possível
autor da declaração.
Pelo menos mais três pessoas
encontram a mesma carta, em situações forçadamente casuais, e
passam a achar a mesma coisa. É
nessa sequência de mal-entendidos sem graça que se baseia "A
Carta Anônima", produção de
Kate Capshaw ("Indiana Jones e o
Templo da Perdição"), que também faz a protagonista do filme, a
livreira Helen.
Capshaw escolheu para atuar a
seu lado, no papel de Janet, sua
melhor amiga e assistente de trabalho, a atriz-humorista Ellen DeGeneres, da série norte-americana de TV "Ellen" -polêmica por
ter dado a saber ao ingênuo telespectador norte-americano que a
atriz era confessadamente lésbica.
A presença de DeGeneres tende
a levar a história para os lados da
comédia. Mas não chega a tanto.
Nem é drama. Não é nada. O filme podia, aliás, se chamar "A
Carta Plantada", tamanha a artificialidade e a superficialidade das
situações e dos personagens.
O próprio conteúdo da carta é
de uma estupidez incalculável.
Nada justifica produção tão fraca.
Norte-americano quando dá
para fazer filme ruim, faz o pior.
Fuja.
(MF)
Avaliação:
Filme: A Carta Anônima
Título Original: The Love Letter
Produção: EUA, 1999
Diretor: Peter Ho-Sun Chan
Com: Kate Capshaw, Tom Seleck e outros
Quando: a partir de hoje, nos cines
BelasArtes /Sala Aleijadinho, Gemini 2,
Interlagos 8, Metrô Tatuapé 5 e circuito
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