São Paulo, quinta, 29 de outubro de 1998

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Cenografia opta pela discrição

especial para a Folha

Em "Benguelê", a coreografia de Rodrigo Pederneiras se harmoniza mais uma vez com os figurinos de Freusa Zechmeister e a cenografia de Fernando Velloso e Paulo Pederneiras, também responsável pela iluminação.
Cada vez mais coesa, essa equipe de criação valeu-se de rigor especial na ambientação de "Benguelê". "Evitamos o visual exótico e os enfeites, para privilegiar o simples e o essencial", diz Velloso. Sem referências explícitas ao caráter africano da coreografia e da música, a cenografia opta pela discrição, insinuando-se no espaço cênico.
Mesmo a passarela de dois metros de altura, colocada no fundo do palco, é um elemento velado, para criar a impressão de que os bailarinos dançam no ar.
A horizontalidade desse espaço contrasta com as listas verticais dos painéis feitos de tiras de borracha, que marcam o início e o encerramento do espetáculo. "Além de criar efeitos de ondulação, as listas remetem às fitas do congado", explica Velloso. (AFP)



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