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Inquisição condenou o religioso
da Redação
O padre jesuíta Antonio
Vieira (1608-1697) nasceu
em Lisboa, mas se transferiu
para Salvador em 1614. Educou-se no colégio dos jesuítas e, em 1623, entrou para a
Companhia de Jesus, ordenando-se em 1634.
Em 1641, voltou a Portugal,
onde permaneceu por 11
anos, como pregador e conselheiro do rei d. João 4º.
Apesar de sua fama crescente como pregador, em
1661, Vieira foi processado e
condenado (1667) pela Inquisição por defender cristãos-novos (judeus convertidos à fé cristã) e índios,
mas não teve que abjurar e,
em 1668, conseguiu perdão.
Em 1681, voltou ao Brasil,
morrendo 16 anos depois, na
Bahia. É considerado um
dos maiores escritores barrocos da língua portuguesa.
Além de "Sermões" e "Cartas", também trabalhou na
obra "Clavis Prophetarum",
espécie de livro de profecias,
que não chegou a finalizar.
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