São Paulo, Quarta-feira, 29 de Dezembro de 1999


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Inquisição condenou o religioso

da Redação

O padre jesuíta Antonio Vieira (1608-1697) nasceu em Lisboa, mas se transferiu para Salvador em 1614. Educou-se no colégio dos jesuítas e, em 1623, entrou para a Companhia de Jesus, ordenando-se em 1634.
Em 1641, voltou a Portugal, onde permaneceu por 11 anos, como pregador e conselheiro do rei d. João 4º.
Apesar de sua fama crescente como pregador, em 1661, Vieira foi processado e condenado (1667) pela Inquisição por defender cristãos-novos (judeus convertidos à fé cristã) e índios, mas não teve que abjurar e, em 1668, conseguiu perdão.
Em 1681, voltou ao Brasil, morrendo 16 anos depois, na Bahia. É considerado um dos maiores escritores barrocos da língua portuguesa. Além de "Sermões" e "Cartas", também trabalhou na obra "Clavis Prophetarum", espécie de livro de profecias, que não chegou a finalizar.


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