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Som do grupo leva jazz ao britpop
COLUNISTA DA FOLHA
Segundo o guitarrista Magrão,
o Guillemots funciona assim: "O
Fyfe é o cara pop da banda. Eu sou
o do som esquisito". Uma espécie
de Arcade Fire inglês, que mistura
ao (brit)pop uma inventividade
de sons em princípio estranhos e
desconexos a esse pop, a banda do
brasileiro começa a trilhar um caminho único dentro do revival
punk/pós-punk.
O rock está por cima de tudo,
mas nas entrelinhas vem o que dá
o caráter original ao Guillemots.
O guitarrista parece ir na contramão das músicas, sempre de costas para a platéia (nos shows) e
botando sua guitarra a enfeitar as
canções de um jeito que só um
grupo como o Radiohead faz.
Fype é o da voz pop, típica britânica, além de ser o dono das letras
sobre amores e desencontros -é
possível baixar músicas da banda
no site www.guillemots.com.
A jovem canadense Aristazabal,
19, egressa de escolas e clubes de
jazz de Nova York, empresta a cadência clássica ao som da banda,
tocando um contrabaixo acústico. Uma bateria classuda (do escocês Rican Caol) e sons de teremim e metais completam o som.
Para a imprensa inglesa, o Guillemots atrai pela sonoridade "exótica" e pela insistente recomendação: "Olho nele em 2006".
(LR)
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