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Pedro, 12, é o responsável pelas coleções da grife da mãe

Um menino imberbe de 12 anos à frente de uma grife de prestígio nacional. Pedro Lourenço, o menino em questão, assumiu a marca Carlota Joakina (de sua mãe, Gloria Coelho), no ano passado, e mostrou sua primeira coleção na São Paulo Fashion Week. Diz ter colhido mais elogios do que críticas. Com a autorização de Gloria, que pela primeira vez o autorizou a falar sozinho com a imprensa, Pedro falou à coluna nos camarins do desfile de seu pai, Reinaldo Lourenço.
 

Folha - O que você costuma fazer quando não está trabalhando?
Lourenço - Gosto de ir ao cinema. Vi "007" e adorei. De ler eu não gosto muito, só leio quando a escola pede. Além disso, tenho um tempo especial todos os dias para a lição de casa com uma professora particular. Eu também gosto de jogar bola e de brincar com o meu cachorro.

Folha - Você acha que a sua vida é muito diferente da dos demais garotos da sua idade?
Lourenço - Não, porque sei o tempo certo de fazer cada coisa.

Folha - O desfile foi todo pensado por você?
Lourenço - Cuidei de tudo. Cabelo, maquiagem, tudo eu. No styling, contei com a ajuda da Flávia Lafer. O problema é que sou muito teimoso. Queria que as modelos entrassem sem batom, ela queria com. A Flávia me encheu, eu mudei de idéia e realmente ficou ótimo com batom.

Folha - Como você recebeu as críticas negativas ao seu desfile?
Lourenço - Não fiquei chateado com nada, até porque só uma pessoa não gostou. Então, tudo bem.

Folha - Como vai ser sua próxima coleção? Dá para adiantar alguma coisa?
Lourenço - Não, não dá.


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