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crítica
Longa segue padrão da Disney
DO ENVIADO A NOVA YORK
As mudanças de
"Príncipe Caspian" em relação a
"O Leão, a Feiticeira e o
Guarda-Roupa" estão longe de se resumir ao ligeiro
amadurecimento dos irmãos Pevensie, um pouco
mais velhos (e menos infantis). Embora o conceito
ainda seja o de fantasia,
prevalece a estrutura de
filme de aventura, com
grandiosas seqüências de
batalhas.
Desta vez, os vilões pertencem a um reino de inspiração ibérica e perfil expansionista que se movimenta no tabuleiro do universo criado por C. S. Lewis em busca de poder e riqueza, além daquele bocado de vaidade que costuma
ser fatal a figuras ambiciosas como o rei Miraz (Sergio Castellitto).
Entre os Pevensie, os sinais de transformação
mais visíveis estão em Pedro (William Moseley) e
Susana (Anna Popplewell). O pivô é Caspian
(Ben Barnes), que aciona o
botão da rivalidade com o
primeiro e o do interesse
romântico, quase erótico,
com a segunda.
Corre muito sangue sem
que nenhum sangue seja
visto, morre muita gente
sem que nenhuma morte
chame para si a atenção
-padrão Disney de espetáculo para a família. E
reaparecem Aslam (voz de
Liam Neeson) e a Feiticeira Branca (Tilda Swinton),
sem falar em um rato que é
a cara do Gato-de-Botas
dublado por Antonio Banderas nos episódios 2 e 3
de "Shrek".
(SR)
AS CRÔNICAS DE NÁRNIA - PRÍNCIPE CASPIAN
Produção: EUA/Ingl., 2008
Direção: Andrew Adamson
Com: Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley
Onde: estréia hoje nos cines
iG, TAM e circuito; 10 anos
Avaliação: bom
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