São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 2008

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crítica

Longa segue padrão da Disney

DO ENVIADO A NOVA YORK

As mudanças de "Príncipe Caspian" em relação a "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" estão longe de se resumir ao ligeiro amadurecimento dos irmãos Pevensie, um pouco mais velhos (e menos infantis). Embora o conceito ainda seja o de fantasia, prevalece a estrutura de filme de aventura, com grandiosas seqüências de batalhas.
Desta vez, os vilões pertencem a um reino de inspiração ibérica e perfil expansionista que se movimenta no tabuleiro do universo criado por C. S. Lewis em busca de poder e riqueza, além daquele bocado de vaidade que costuma ser fatal a figuras ambiciosas como o rei Miraz (Sergio Castellitto).
Entre os Pevensie, os sinais de transformação mais visíveis estão em Pedro (William Moseley) e Susana (Anna Popplewell). O pivô é Caspian (Ben Barnes), que aciona o botão da rivalidade com o primeiro e o do interesse romântico, quase erótico, com a segunda.
Corre muito sangue sem que nenhum sangue seja visto, morre muita gente sem que nenhuma morte chame para si a atenção -padrão Disney de espetáculo para a família. E reaparecem Aslam (voz de Liam Neeson) e a Feiticeira Branca (Tilda Swinton), sem falar em um rato que é a cara do Gato-de-Botas dublado por Antonio Banderas nos episódios 2 e 3 de "Shrek". (SR)

AS CRÔNICAS DE NÁRNIA - PRÍNCIPE CASPIAN
Produção:
EUA/Ingl., 2008
Direção: Andrew Adamson
Com: Georgie Henley, Skandar Keynes, William Moseley
Onde: estréia hoje nos cines iG, TAM e circuito; 10 anos
Avaliação: bom


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