UOL


São Paulo, terça-feira, 30 de setembro de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES

Slappy e a Turma
Globo, 16h10.
 
(Slappy and the Stinkers). EUA, 97, 78 min. Direção: Barnet Kellman. Com Joseph Ashton, B.D. Wong, Bronson Pinchot. Comédia sobre garotos que, ao visitar um aquário, têm a idéia de libertar Slappy, um leão-marinho, do cativeiro. O azar é que um ladrão tem quase a mesma idéia e age antes, isto é, rouba Slappy para vendê-lo a um circo. Infantil.

A Tempestade do Século
SBT, 22h30.
  
(Stephen King's Storm of the Century). EUA, 99. Direção: Craig R. Baxley. Com Tim Daly, Colm Feore, Debra Farentino. Habitantes de vilarejo em uma pequena ilha se preparam para enfrentar uma borrasca anunciada, quando surge no pedaço o misterioso Andre, que afeta ser um salvador da pátria, mas é na verdade um enviado de Satanás. Originalmente, uma minissérie escrita por Stephen King, com cerca de 250 minutos de duração. A emissora não informa quanto desses minutos exibirá.

Intercine
Globo, 1h35.

Os dramas "Vítimas do Cárcere" (97, de David S. Jackson, com Veronica Hamel, Bonnie Root) e "Loucos de Paixão" (90, de Luis Mandoki, com Susan Sarandon, James Spader) disputam o horário de terça-feira.

Flertando - Aprendendo a Viver
Globo, 3h25.
   
(Flirting). Austrália, 90, 99 min. Direção: John Duigan. Com Noah Taylor, Thandie Newton, Nicole Kidman. Jovem pouco adaptado aos padrões de uma pequena cidade australiana, em 1965, termina conhecendo e namorando uma garota africana que, por ser negra, é discriminada. Kidman aparece como uma jovem reprimida que estuda na mesma escola da garota africana. (IA)

Caminhos entre o parecer e o ser

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Muitas coisas acontecem em "Aviso aos Navegantes" (Canal Brasil, 21h), filme que João Luiz Vieira, o professor de cinema da UFRJ ama, não sei se porque o acha tão bom ou simplesmente porque foi restaurado e existe.
Ou por ambas as coisas. Ou por Oscarito e Grande Otelo. Ou ainda pela graça de Eliana, que é paquerada aqui por um falso príncipe.
É algo que as chanchadas tinham muito: falsos príncipes, falsos milionários. Esse reino das aparências -não só da malandragem- define em grande parte o modo de convivência carioca (e em parte brasileiro) dos anos 50: já que não podemos ser, tentemos parecer. Parecendo, damos um golpe e, se tudo der certo, já não pareceremos, seremos. Um pouco tortuoso, não raro engraçado.


Texto Anterior: Astrologia - Barbara Abramo
Próximo Texto: José Simão: Ueba! A Marta casou com uma pizza na cabeça!
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.