São Paulo, quinta-feira, 30 de setembro de 2004

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MÔNICA BERGAMO

Ana Ottoni/Folha Imagem
CALÇADA DA FAMA Em sua coleção particular, a fotógrafa Linda Conde tem de sapatilhas de Mikhail Baryshnikov a botas de Liz Taylor; a paixão por calçados virou uma pesquisa extensa e deu origem ao recém-lançado livro "A História do Sapato no Século 20"

NÃO É BRINQUEDO, NÃO
Já de olho no Dia da Criança, o Inmetro fez uma fiscalização em lojas de brinquedo de todo o país. Foram analisados 442 mil brinquedos. Destes, cerca de 20 mil tinham irregularidades como falta de informação sobre faixa etária, utilização de tintas tóxicas ou instruções sobre uso em idiomas estrangeiros. Desde 1992 os fabricantes de brinquedo são obrigados a colocar o selo do instituto nas embalagens.

PEDIDO DE AJUDA
A candidata a vereadora Soninha Francini (PT) tem enviado e-mails pedindo doações de sangue ao Hospital das Clínicas. Sua filha caçula, Júlia, 7, está com leucemia e o sangue deve ser doado em nome dela. Mais informações pelo telefone 0800-55-0300.

MAR ADENTRO
Uma marca de cervejas vai montar uma "praia" artificial no interior de São Paulo. Está preparando uma série de shows que acontecem em cidades como Franca, Araçatuba e Catanduva. Já acerta os detalhes para deslocar 150 toneladas de areia de Descalvado para a primeira parada, Ribeirão Preto. A cenografia terá direito até a um sol gigante. De mentirinha, claro.

ESPELHO, ESPELHO MEU
Para montar a sala de jantar da Casa Cor de Brasília, os arquitetos Adriana Orlandi, Patrícia Orlandi e Márcio Corrêa usaram 77 formas de bolo retangulares. Utilidade: revestir as paredes do ambiente, dando a elas um efeito espelhado.

VENENO
Cena réptil nas eleições de Curitiba (PR). Cartazes com rosto de candidatos a vereador ganharam, da noite para o dia, adesivos vermelhos em formato de língua de cobra. A surpresa foi colada na "boca" de cada um deles. Outro adesivo, ao lado dos cartazes, atribui a travessura a um candidato que se anuncia "contra cobras e lagartos".

CADEIRA
O anúncio da saída de José Fernando Perez do posto de diretor científico da Fapesp -depois de 11 anos no cargo, ele está se transferindo para a iniciativa privada- está causando alvoroço na comunidade científica. Crescem as especulações sobre quem ocupará a vaga. Um conselho foi formado pela fundação para elaborar uma lista de possíveis nomes a serem apresentados ao governador, que dará a palavra final. A lista ainda não está pronta, mas deve trazer os nomes do reitor da Unicamp, Carlos Henrique de Brito Cruz, e do pró-reitor de pesquisa da USP, Luiz Nunes de Oliveira.

ORÁCULO
Will Smith contou ao "The Sun" que tem tido a ajuda de um guru de peso em seu trabalho. Trata-se de seu filho, Jaden, de seis anos de idade. Quando o garoto desaprova uma cena que acabou de ser feita, o astro pede para filmar novamente. No caso da animação "Shark Tale", que tem Smith emprestando a voz ao personagem principal, o veredicto do garoto fez com que boa parte da dublagem fosse feita novamente.

bergamo@folhasp.com.br

COM ALVARO LEME e DANIEL BERGAMASCO

CURTO-CIRCUITO

A companhia Cisne Negro apresenta hoje o espetáculo "Reflexo no Espelho e Cânticos Místicos", no Sesc Pinheiros.
É com jantar a comemoração dos 60 anos da Organização Odebrecht, hoje, a partir das 20h, no Morumbi.
Mailson da Nóbrega recebe convidados no jantar de arrecadação de recursos para o Graac, hoje, no Moinho Eventos.
A D-Edge promove hoje a última noite do projeto Up-Grade, com a presença do DJ James Monro, do Reino Unido.
O restaurante Boo promove festa para a volta da DJ Susy Seven aos seus pick-ups, hoje, a partir das 21h, no Itaim.
A Kiss Me Bar & Disco, da Vila Madalena, apresenta hoje o projeto Jazz for Freaks, com o coletivo Super Jazz, às 22h.
Eliana lança hoje o álbum "Diga Sim!!!" com almoço na Clube Chocolate, na rua Oscar Freire, a partir das 11h.

JOHN NESCHLING

"O governo foi moleque"

Prestes a iniciar uma turnê por 14 capitais brasileiras, o maestro John Neschling, da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, procurou o governo federal para conseguir parte dos R$ 2,3 milhões necessários para as apresentações. E, até agora, nada. Neschling falou à coluna.
 

Folha - O apoio para a turnê viria da Petrobras?
John Neschling -
O governo federal não deu um tostão para nós. Não respondeu ao nosso pedido e se comportou como um moleque em relação à orquestra.

Folha - A quem o senhor pediu apoio?
Neschling -
Fui a Brasília com uma comitiva, há um mês. Fomos falar com o [ministro Luiz] Gushiken, na Secretaria de Comunicação. Nunca responderam. Essa é a postura do governo em relação a quem não é do PT.

Folha - Por que o senhor acha que isso acontece?
Neschling -
Política pura.

Folha - Tentaram falar com o governo depois da visita?
Neschling -
Inúmeras vezes. Ninguém apoiou. Nem Caixa Econômica Federal, nem Correios, Eletronorte, Banco do Brasil. Eles apóiam só a música popular: Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó. Mas não a orquestra, que representa o Brasil fora do país.
 
A Secretaria de Comunicação de Governo afirma que, numa deferência especial, promoveu um encontro do maestro com representantes de sete estatais. "No encontro, definiu-se que cada empresa teria autonomia para apoiar ou não a orquestra, de acordo com seus orçamentos", afirmou o ministro Luiz Gushiken, por meio de sua assessoria.


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