São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011 |
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CRÍTICA COMÉDIA Convencional e previsível, filme chafurda na mesmice ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Criatividade é algo escasso nos roteiros das comédias românticas, sobretudo nas americanas, que há alguns anos chafurdam na mesmice. Nos últimos meses, ao menos dois filmes trataram do tema que move "Amizade Colorida", o sexo casual: "Sexo sem Compromisso", de Ivan Reitman, e "Amor e Outras Drogas", de Edward Zwick. Reciclar o tema não é o maior problema, mas a maneira de tratá-lo, preguiçosa, convencional e previsível nos três filmes, em que até os desfechos coincidem. A receita é sempre a mesma: uma moça e um rapaz se conhecem e resolvem incluir o sexo na amizade. A decisão vem acompanhada pelo pacto de nunca se envolverem afetivamente, mas a dupla acaba rompendo o acordo. Se não renova o gênero, "Amizade Colorida" tem a pequena ambição de atualizá-lo, o que faz ao incluir flashmobs, SMS e até uma Bíblia digital na historinha entre a caça-talentos Jamie (Mila Kunis) e o diretor de arte de uma revista (Justin Timberlake). O resto é uma sucessão de clichês do gênero (o encontro, a amizade, o sexo e o amor), de estereótipos sociais e culturais (lofts, bares lounge, o amigo gay), embalados por uma narrativa sem brio. AMIZADE COLORIDA PRODUÇÃO EUA, 2011 DIREÇÃO Will Gluck COM Mila Kunis e Justin Timberlake ONDE Eldorado Cinemark, Frei Caneca Unibanco Arteplex e circuito CLASSIFICAÇÃO 14 anos AVALIAÇÃO ruim Texto Anterior: Cineasta diz que filmou sexo como evento esportivo Próximo Texto: Crítica/Drama: 'Trabalhar Cansa' tem algo a dizer, mas peca pela falta de um projeto definido Índice | Comunicar Erros |
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