São Paulo, Sábado, 30 de Outubro de 1999
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FILMES - INÁCIO ARAUJO

O CLIENTE
Globo, 13h25. (The Client). EUA, 1994, 122 min. Direção: Joel Schumacher. Com Susan Sarandon, Tommy Lee Jones, Anthony LaPaglia. Garoto que detém segredos sobre assassinato de natureza política passa a ser devidamente perseguido pela máfia. Uma advogada (Sarandon) é quem mostra disposição e condições para protegê-lo. Avaliação:    

A DAMA DE BRANCO
SBT, 14h. (Lady in White). EUA, 1988, 95 min. Direção: Frank LaLoggia. Com Lukas Haas, Len Cariou, Katherine Helmond. O filme mistura nostalgia, mistério e horror, ao contar a história de jovem que é trancado no vestiário da escola pelos colegas. Avaliação:   

PRÍNCIPE DE PENSILVÂNIA
Bandeirantes, 22h. (The Prince of Pensylvania). EUA, 1988, 95 min. Direção: Ron Nyswaner. Com Fred Ward, Keanu Reeves, Bonnie Bedelia. Jovem punk, com ajuda da namorada, trama o sequestro do próprio pai, a fim de levantar sua herança antecipadamente. Problema: ninguém está disposto a pagar o resgate pelo velho. Avaliação:  

SAMBA EM BRASÍLIA
Cultura, 22h30. Brasil, 1960, 110 min. Direção: Watson Macedo. Com Eliana, Herval Rossano, Henriqueta Brieba. Em plena decadência, a chanchada conta mais ou menos a história de sempre (porta-bandeira dá as costas ao pessoal do morro para viver entre grã-finos) e introduz Brasília como dado de atualidade. Mas não consegue vencer o cansaço que toma conta do gênero. Filme fraco. P&B. Avaliação:  

TEMPO PARA MATAR
Record, 22h30. (Killing Time). EUA, 1998, 88 min. Direção: Bharat Nalluri. Com Craig Fairbrass, Kendra Torgan. Depois que tem um colega assassinado, policial contrata uma matadora de aluguel para eliminar chefão do crime organizado, responsável pelo fato. Avaliação:  

ZONA DE PERIGO
Globo, 23h. (Danger Zone). EUA, 1995, 92 min. Direção: Allan Eastman. Com Billy Zane, Ron Solver, Robert Downey Jr. Engenheiro norte-americano é mandado a uma zona de mineração na África, com a missão de impedir que carga de lixo atômico seja despejada na região. Avaliação:  

HALLOWEEN 1
Bandeirantes, 0h. (Halloween). EUA, 1978, 90 min. Direção: John Carpenter. Com Donald Pleasence, Jamie Lee Curtis. Exatos 15 anos após sofrer um ataque de loucura que o levou a matar a irmã, jovem foge de hospital psiquiátrico e, na noite em que se celebram as bruxas, volta a atacar. O fato de ter criado um modelo não impede o filme de se distinguir dos seguidores. Tem classe e inteligência. Avaliação:    

BUSCA FRENÉTICA
Globo, 0h45. (Frantic). EUA, 1988, 103 min. Direção: Roman Polanski. Com Harrison Ford, Emmanuelle Seigner, John Mahoney. Durante viagem a Paris, o médico Ford se vê às voltas com o súbito e misterioso desaparecimento de sua mulher (Seigner). Encontrá-la implica envolver-se numa aventura cheia de perigos. Num "thriller" à moda de Hitchcock, Polanski não passa vergonha: o filme tem ação e prende o interesse. Mas daí ao brilho de Hitchcock vai certa distância. Em todo caso, há ali a beleza de Seigner. Avaliação:    

OLHOS NOTURNOS 4
Bandeirantes, 2h. (Night Eyes 4). EUA, 1995, 101 min. Direção: Rodney McDonald. Com Paula Barbieri, Jeff Trachta, Andrew Stevens. Policial encarregado de proteger a casa de uma bela médica é seduzido por ela e termina envolvido com os muitos perigos que a cercam. Quarto exemplar de série tipo "thriller" erótico, centrado na figura do policial voyeur. Avaliação:  

PESADELO FINAL: A MORTE DE FREDDY
SBT, 1h. (Freddy's Dead: The Final Nightmare). EUA, 1991, 90 min. Direção: Rachel Talahay. Com Robert Englund, Lisa Zane. Sobrevivente das matanças de Freddy vai para outra cidade e arrebanha jovens para enfrentar o demoníaco personagem. Freddy sem seu criador, Wes Craven, não é ninguém. Avaliação:  

CONDICIONADO A LUTAR
SBT, 2h45. (Born to Ride). EUA, 1991, 85 min. Direção: Graham Baker. Com John Stamos, John Stockwell, Teri Polo. Quando é preso, motoqueiro rebelde faz um acordo com os militares: em troca da liberdade, topa ensinar recrutas a pilotar motos. Com o que, acabou-se a rebeldia, não? Só para São Paulo e arredores. Avaliação:  

TV PAGA
Melhor seria impossível, Nicholson

da Redação

Não resta dúvida de que "Melhor É Impossível" (HBO, 20h) foi uma boa surpresa do Oscar 97.
Não que a história do homem turrão (Jack Nicholson) que, aos poucos, deixa-se seduzir pelo mundo e, sobretudo, por Helen Hunt, seja superoriginal.
Mas esse longa-metragem cria uma série de detalhes cômicos que, ao final, cumprem o seu papel: saímos da sala mais felizes do que entramos (e não só porque a pipoca era boa).
Podemos ver Jack Nicholson em dia de grande inspiração, bem coadjuvado por Hunt, e isso não é pouco. Um filme água-com-açúcar, certamente. Mas, na Hollywood de hoje, isso já é estar no lucro, se as coisas são bem-feitas. (IA)


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