São Paulo, sábado, 30 de dezembro de 2006

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Positivismo troca Deus por ciência

DA REPORTAGEM LOCAL

O positivismo, criado pelo pensador francês Augusto Comte (1798-1857), foi uma corrente filosófica baseada na idéia de que existe uma ordem social natural no universo. Ela seria revelada ao homem por meio da observação e do desenvolvimento do pensamento científico, dispensando explicações teológicas ou metafísicas -estágios da percepção e do conhecimento humano a serem superados.
Comte também desenvolveu uma religião, a religião da Humanidade, que deveria substituir o Deus cristão. Por meio da fé na ciência e na celebração a grandes nomes que teriam contribuído para a evolução social do homem -Moisés, Júlio César, Shakespeare e Dante eram tidos como santos nessa religião-, Comte acreditava que poderia orientar as pessoas a atingirem o almejado estado positivista.
Rondon era membro dessa religião e freqüentador da Igreja Positivista do Brasil, no Rio. Ao defender a idéia de que era necessário proteger os índios e seu território, Rondon baseava-se na convicção de que eles estavam num estágio anterior de evolução do homem, ainda teológico, e que poderiam ser orientados a dar um salto para o estágio positivista. (SC)


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