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Ziraldo lança tudo ao mesmo tempo
da Reportagem Local
"Nunca aconteceu tudo ao mesmo tempo como agora", diz Ziraldo, que , aos 50 anos de carreira, se
sente, "apesar da idade, com a cabeça jovem e a indignação também".
A "Palavra", uma revista cultural
fixada em Minas Gerais -mas
"com o olhar voltado para o Brasil"- já com seu segundo número
prestes a chegar às bancas, vendeu
mais de 60% de sua primeira edição, segundo o cartunista.
Ele também está preparando o
lançamento de produtos de "O
Menino Maluquinho", seu maior
êxito como escritor. No dia 16, a fábrica de brinquedos Estrela lança
um boneco do personagem. Em
seguida, virá a panela -aquela
que ele leva na cabeça, só que cheia
de pequenos brinquedos dentro.
A série da TV Educativa do Rio
sobre a Turma do Pererê está em
fase de filmagem, e Ziraldo já está
com tudo encaminhado para abrir
um parque temático apenas com
seus personagens: o Menino e o
Pererê e suas respectivas turmas, a
Supermãe, o Bichinho da Maçã e
outros destinados ao público infantil.
Ao mesmo tempo, vê aparecer
no mercado as edições de "O Menino Maluquinho" e de "Flicts",
outro livro seu, "rodando o mundo" em esperanto.
O que força a fazer a pergunta:
Ziraldo está rico? "Acho que, com
o lançamento do boneco do Menino, vou ficar. Mas não fiz nada para ficar rico, não tenho culpa. Não
sou escritor de best seller", diz.
Para falar sobre o boom de projetos em sua vida, Ziraldo lança mão
de um piada do amigo Jaguar, "o
único sujeito que bebe o dia todo e
ainda está vivo. O fígado dele deveria ser doado à ciência", brinca.
"Tinha uma charge do Jaguar
que mostrava o Aleijadinho esculpindo e dizendo: "Hoje me chamam de Aleijadinho, mas a posteridade me fará justiça". É igual a
mim, e eu nem precisei morrer para isso. Chegou a minha hora."
(CM)
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