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Ela, um menino sonhador e um guarda-chuva
ARTICULISTA DA FOLHA
Em breve, na esperada peça infantil "Eu e Meu Guarda-Chuva", Andréa Beltrão
contracenará com um elenco de peso (Zé de Abreu,
Evandro Mesquita) e a banda Carne de Segunda. Todos
cantarão ao vivo.
O texto de Hugo Possolo,
do grupo Parlapatões, nasceu paralelamente ao livro e
disco de dez músicas infantis
do titânico Branco Mello,
que há muito planeja esta
ópera-rock.
"Fiz essas músicas nos
anos 80 e cantava para os
meus filhos. São histórias
mágicas", conta Mello.
A peça, que estréia em outubro no Teatro Glória, fala
dos sonhos e da noite anterior a volta às aulas de Eugênio, menino de dez anos,
que vai para a quinta série e
deixa de usar calças curtas. O
fato de virar um "rapazinho"
o atormenta. Encontra num
baú o guarda-chuva velho
dado pelo avô e tem diversos
sonhos estranhos.
"Eu ia fazer a mãe, mas fiquei com inveja do ator-criança que faria o menino.
Lendo a biografia da Cacilda
Becker, vi uma foto dela como garoto em "Pega Fogo", e
decidi me oferecer. Se ela botou uma peruca e conseguiu,
também quero tentar", explica Beltrão, que no disco
canta a música "Museu
Ideológico".
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