|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
"THE BLAIR WITCH PROJECT"
Terror chega ao Brasil em setembro
ALEXANDRE MARON
da Reportagem Local
"The Blair Witch Project", o
filme de terror mais badalado
pelos críticos norte-americanos nesta temporada de verão,
deve chegar ao Brasil em setembro deste ano. A Europa
Filmes distribuirá o filme por
aqui.
Os cariocas poderão vê-lo antes, na 11ª Mostra Rio, que
acontece na segunda quinzena
de setembro. Com as costumeiras poucas sessões para cada filme neste tipo de festival, já
se pode esperar filas, muitas filas.
A Europa ainda não decidiu
que nome dará ao filme, em
português. Uma das possibilidades já discutidas é "Floresta
das Bruxas".
"Blair Witch" é um documentário fictício que reúne as
imagens que sobraram da tentativa de três jovens de investigar a história de uma bruxa.
Em sua busca, o trio entra nas
florestas que ficam nos arredores de uma pequena cidade dos
EUA e se perde, vivendo situações de terror que são mostradas em câmera subjetiva.
Nas sessões apresentadas no
último Sundance Festival, neste ano, diversas pessoas que viram o filme sem saber que era
uma obra de ficção saíram assustadas do cinema.
Nos EUA, todas as sessões lotaram na primeira semana de
exibição do filme. Mesmo exibido em apenas 30 telas nos
EUA, lucrou mais de US$ 5 milhões nos primeiros dez dias.
Sua média de faturamento
por tela superou a dos campeões de bilheteria. Enquanto
"A Casa Amaldiçoada", outro
filme de terror que estreou na
semana passada, arrecadou
US$ 11,9 mil por tela, "Blair
Witch" chegou a impressionantes US$ 61 mil. Ontem, o filme expandiu seu alcance a 800
cinemas em todo território
norte-americano e a meta final
é levar o filme a 1.700 cinemas.
Batalha jurídica
Um produtor independente
da Flórida, Sam Barber, entrou
na justiça federal dos EUA contra Daniel Myrick, um dos diretores de "Blair Witch", e Greg
Hale, o produtor. Ele diz que
Myrick o iludiu ao prometer-lhe o crédito de produtor executivo e parte dos direitos sobre o filme.
De acordo com Barber, ele
fez um acordo verbal com
Myrick e Hale em junho de
1996 para produzir e desenvolver comerciais de TV e filmes,
um deles, "Blair Witch". Ele diz
que, dentro do acordo, Myrick
e Hale usariam sua empresa de
pós-produção para desenvolver e editar o filme. Nessa época, ainda segundo Barber, o filme se chamava "The Blair
Witch Tapes".
Antes de começarem as filmagens, no entanto, o relacionamento entre Barber e os outros se desfez. Ele não explica
detalhes do rompimento, mas
diz que "lamenta ser posto nesta situação". "Apenas quero os
meus direitos sobre o filme",
afirma.
Nos últimos 12 meses, este tipo de ação foi movida contra
filmes como "Blade", "Nunca
Fui Beijada", "Shakespeare
Apaixonado" e "Quem Vai Ficar com Mary?". Nenhuma delas teve resultado prático.
Texto Anterior: Cinema: Festival de Veneza aposta na renovação Próximo Texto: Rock: Banda Plebe Rude ressurge em Brasília Índice
|