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MÚSICOS
"Obra não é vanguarda", diz cantora
especial para a Folha
Muitos dos músicos que
estão no novo CD de Ná Ozzetti já fizeram parte do que
foi conhecido nos anos 80
como Vanguarda Paulista
-embora isso não fosse um
movimento articulado.
"Acho que foi um jeito de
identificar duas coisas: pessoas tentando uma nova forma de composição e produção, que era a independente.
Mas não era um movimento", disse Luiz Tatit.
Segundo ele, o que poderia
ser chamado de grupo se encontrou, uma só vez, na praça Benedito Calixto, em São
Paulo, para saber quem iria
participar de um festival.
Ná não se incomoda com o
rótulo, mas prefere começar
o ano 2000 sem esse fantasma: "Meu trabalho não é de
vanguarda. Compus esse CD
com músicos tipicamente
paulistas, que, com um pensamento quase em comum,
têm cada um sua própria natureza artística".
Itamar Assumpção endossa a opinião. "Embora depois do tropicalismo isso tenha sido a coisa mais séria
da música do Brasil, tudo
surgiu espontaneamente".
"Esse foi um nome dado
para um acontecimento,
mas acho difícil falar isso por
telefone. Preferia escrever
um texto a respeito, pois não
é uma questão chapada assim, se faz sentido ou não ser
a Vanguarda Paulista", disse
Wisnik.
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