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São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2003

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TV ABERTA

Em "60 Segundos", Dominic Sena larga pretensão

A Primeira Filha
Globo, 13h05.
 
(First Daughter). EUA, 99. Direção: Armand Mastroianni. Com Mariel Hemingway, Doug Savant. Após salvar o presidente de um atentado, agente é punida pelos superiores.

Terra do Mar
Cultura, 15h30.
  
Brasil, 97. Direção: Eduardo Caron/ Mirella Martinelli. Documentário sobre a cultura das comunidades litorâneas do norte do Paraná e do sul de SP, que vivem essencialmente da pesca.

Acampamento do Barulho
Bandeirantes, 18h.
  
(Family Plan). EUA, 97, 94 min. Direção: Fred Gerber. Com Leslie Nielsen, Emily Procter. Sogro do diretor de um acampamento faz o possível para impedir que o herdeiro da propriedade transforme o acampamento em hotel.

Windrunner - O Vencedor
Record, 18h45.
  
(Windrunner). EUA, 94, 108 min. Direção: William Clark. Com Russell Means, Jason Wiles. Em conflito com o pai e escanteado pelo time de seu colégio, jovem busca ajuda com um esportista.

Força Delta 2
Bandeirantes, 20h30.
 
(Operation Delta Force II - Mayday). EUA, 98, 100 min. Direção: Yossi Wein. Com Michael McGrady, Robert Patteri. Apesar do nome, não se trata da série com Chuck Norris. Terrorrista toma um navio; filho do capitão irá se incubir do resgate.

60 Segundos
SBT, 22h.
 
(Gone in 60 Seconds). EUA, 2000. Direção: Dominic Sena. Com Nicolas Cage, Angelina Jolie. Ladrão de automóveis aposentado tem de voltar à ativa para ajudar o irmão, ameaçado por mafiosos. Ou: Dominic Sena abandona os grandes ares de "Kalifornia", mas no lugar não vem nada. Inédito.

O Pacificador
Globo, 22h55.
 
(The Peacemaker). EUA, 97, 124 min. Direção: Mimi Leder. Com George Clooney, Nicole Kidman. Kidman, mulher de ciência norte-americana, descobre evidências do roubo de ogivas nucleares russas por terroristas.

O Fiel Camareiro
Bandeirantes, 0h30.
   
(The Dresser). Inglaterra, 83, 118 min. Direção: Peter Yates. Com Albert Finney, Tom Courtenay. Yates, mais conhecido por seus filmes de ação, aqui em trabalho interiorizado sobre a relação entre um monstro sagrado dos palcos e seu camareiro durante a Segunda Guerra, quando o primeiro faz o que pode e o que não pode para manter em cartaz seu Shakespeare. Legendado.

Corações Apaixonados
Globo, 1h05.
  
(Playing by Heart). EUA, 98, 120 min. Direção: Willard Carroll. Com Sean Connery, Gillian Anderson, Dennis Quaid. Este "cast all star" de diferentes idades e interesses discute e busca o amor em Los Angeles. Inédito.

Duas Vidas
Globo, 3h05.
 
(Twice upon a Time). EUA, 1998. Direção: Thom Eberhardt. Com Molly Ringwald, George Newbern. Mulher insatisfeita com sua vida faz pedido para que tudo mude. E tudo muda. (IA)

TV PAGA

"Uma Mente Brilhante" indica estranhos critérios

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

O esporte resolveu bem melhor a questão dos prêmios que o cinema, admitamos. Ganha a medalha quem nadou mais rápido, saltou mais alto, marcou mais gols etc. De um modo ou de outro, o ganhador deve provar que é o melhor.
Aí, na palavra "melhor", as coisas já começam a se complicar, pois o que chamamos de melhor, com referência a uma arte, normalmente é o consenso de uma época, ou de uma nação, ou de uma categoria social (críticos de cinema, por exemplo) -mas não tem a legitimidade absoluta de uma conquista esportiva.
Isso no caso de as conquistas esportivas terem de fato legitimidade -e os inúmeros casos de doping estão aí para mostrar que a coisa não é simples assim. Mesmo assim, é preciso ter alguma simpatia pelo grande George C. Scott, que recusou o Oscar de melhor ator por "Patton" (1970) alegando, em linhas gerais, que arte não pode se confundir com um tipo de competição.
O que George ignorou é que o cinema é também uma indústria, e que os prêmios fazem parte do jogo promocional. É revigorante que o Oscar exista todo ano, assim como Cannes etc. É como a mudança das estações, assinala a passagem de um ciclo.
Além do mais, se "Uma Mente Brilhante" ganhou o Oscar de melhor filme, seu herói, John Nash, ganhou o Nobel de economia. No capítulo dos prêmios duvidosos, estamos elas por elas.
No mais, Nash é representado como uma mente perturbada (e genial, claro), num filme acusado de omitir vários aspectos menos edificantes de sua existência. Russell Crowe não ganhou o Oscar, embora seja o esteio do filme. Tinha ganho um ano antes, por "Gladiador" (2000), em que entrava basicamente com cara e coragem. Moral da história? Não tem moral. Mas vale a pena não levar muito a sério o critério de autoridade.


UMA MENTE BRILHANTE. Quando: hoje, às 19h30, no Telecine Premium.


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