São Paulo, quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros The Pains of Being Pure at Heart traz seu pop barulhento ao Brasil Grupo une letras sentimentais às distorções pesadas de guitarra JULIANA ZAMBELO DE SÃO PAULO A banda nova-iorquina The Pains of Being Pure at Heart tirou seu nome (as dores de ter um coração puro) de um livro infantil. Mas as influências musicais vieram de fontes nada inocentes, como as distorções de bandas como Jesus and Mary Chain e Sonic Youth e a profunda melancolia de Smiths e The Cure. Essa contradição marca a sonoridade da banda, rotulada como indie pop, subgênero que o guitarrista e vocalista Kip Berman não rejeita. "O termo 'pop' fala a verdade fundamental sobre nós: não somos artistas de vanguarda, fazemos músicas de dois minutos e meio sobre nossos sentimentos", disse à Folha, por telefone. O Pains vem ao Brasil em setembro e toca em São Paulo (15) e Rio (16), numa turnê de seu segundo álbum, "Belong", lançado neste ano. O disco foi produzido e mixado por uma dupla com vasta experiência na mescla de melodia e barulho: Flood, que já trabalhou com Smashing Pumpkins e Nick Cave, e Alan Moulder, de My Bloody Valentine e Ride. Berman garante que trabalhar com produtores ilustres não impõe pressão, mas deixa transparecer satisfação com os recursos do estúdio. "Nosso primeiro álbum foi gravado no porão de um amigo, não tínhamos muito tempo. [Desta vez] foi interessante ter a facilidade de dar forma às canções." O vocalista se diz ansioso para vir ao Brasil e retorna à ingenuidade do início. "Talvez os shows de rock aí sejam diferentes, eu não faço ideia." THE PAINS OF BEING PURE AT HEART QUANDO quinta (15), às 21h ONDE Clash Club (r. Barra Funda, 969, tel.:0/xx/11/3661-1500) QUANTO R$ 160 a R$ 200 (promoção para compra de dois ingressos) CLASSIFICAÇÃO 18 anos Texto Anterior: FOLHA.com Próximo Texto: Ciclo exibe mundo de Vincente Minnelli Índice | Comunicar Erros

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