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Músico capixaba mira cena internacional Com formação clássica, Lúcio Silva, 23, prepara primeiro disco, que traz influências de pop, "indie" e eletrônica
Com cinco canções, EP lançado no fim de 2010 chamou a atenção de produtores de festival EDITOR-ASSISTENTE DA “ILUSTRADA” Dos nomes, o mais simples e o mais comum. Foi com isso em mente que o capixaba Lúcio Silva, 23, batizou seu projeto musical SILVA. Formado em violino clássico, lançou em 2010 o EP homônimo, com cinco canções (que pode ser ouvido em bit.ly/nNchQy). Arranjos e instrumentos ficaram por sua conta. A masterização foi do britânico Matt Colton. "Há músicas ali que comecei a compor na adolescência e só tomaram forma recentemente", contou Silva em entrevista por telefone à Folha, de Vitória (ES), onde vive. Não lhe interessa ser expoente da nova música nacional, mesmo cantando em português. Seus referenciais são amplos, e os frutos dessa inovação começam a ser colhidos. O mais vistoso é a escalação para o Sónar, que acontecerá em maio. "Devo isso ao EP", diz ele, que fez uma corrida contra o tempo para formar uma banda de apoio. A curiosidade dos produtores se justifica. Sua música traz ecos melódicos e de manipulação eletrônica usados por nomes como James Blake, Sufjan Stevens e El Guincho, referências incomuns entre novos artistas brasileiros. Esse caldo de influências se formou na infância, muito por causa da mãe, professora de piano. Aos poucos, o leque se abriu para a música popular e a eletrônica. A prática veio também das ruas. "Passei uma temporada na Irlanda e, para me manter, tocava em praças." Enquanto ensaia para o show em 12/5 e se ocupa da gravação do clipe de "A Visita", prepara o disco de estreia. Até lá, terá de lapidar composições e escolher por qual gravadora lançar o trabalho. Ele recebeu convite de três. "Só pedi liberdade para produzir e gravar tudo sozinho. Já consegui uma vez, acho que consigo de novo." Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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