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Crítica Diferentemente do livro, no filme 'Os Sertões' tudo é transparência INÁCIO ARAUJOCRÍTICO DA FOLHA Devo a "Guerra de Canudos" (Canal Brasil, 18h, classificação não informada): foi o filme de Sergio Rezende que me motivou a encarar "Os Sertões", de Euclides da Cunha, e descobrir, linha a linha, seu incrível encanto. Infelizmente, essa leitura dá bem a dimensão da distância entre o filme e o livro que o inspira. "Os Sertões" pode ter sido um sucesso a seu tempo, mas nada sugere a ideia de espetáculo. E, muito menos, de concessão ao leitor. É a aridez do conhecimento, a dificuldade do sulista de compreender o Nordeste que estão em questão. E também a necessidade de entender que o inimigo, menos do que o jagunço, era a ignorância da região, de seu homem. Já no filme, à parte os ridículos ficcionais, tudo é transparência. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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