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Feira exibe olhares de revistas independentes Encontro, que acontece hoje em São Paulo, reúne mosaico de publicações alternativas DOUGLAS LISBOACOLABORAÇÃO PARA A FOLHA No princípio eram os mimeógrafos. Com ideias alternativas na cabeça e matrizes de carbono na mão, grupos se reuniam em torno da causa de publicar, de forma independente, pequenas revistas de temática variada. Com a profusão das mídias digitais, muitas dessas publicações surgiriam direto em versão online. Parte delas, porém, opta pelo formato físico. E, pelas experimentações de seus autores, tornaram-se referência do design gráfico brasileiro. Algumas dessas obras serão reunidas hoje, durante a 1ª Feira de Publicações Independentes, em São Paulo. Quinze revistas coletivas idealizadas e editadas por artistas e críticos ganharão a rua interna que une as instalações do Sesc Pompeia, retomando as feiras de vinil e brinquedos que ocorriam ali na década de 1990. Em sua primeira edição, o evento quer vencer um grande inimigo das publicações alternativas: a divulgação. Entre a poesia visual de "Antologia" e as experimentações de artistas latinos em "Se Quema y se Acaba", as publicações variam de tema, possuindo em comum o caráter editorial libertário, como em "Portapoema", cujas páginas se escondem em uma caixa de fósforos. Ao refletir sobre o que leva um grupo de pessoas a criar uma revista independente, o editor da "Tupigrafia", o artista plástico Tony de Marco, resume: "Passam-se 50 anos e você ainda sente orgulho do que publicou. É sincero, é parte de si mesmo. Todo o processo criativo se altera quando se é independente". Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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