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Shows mostram a nova música klezmer Festival em São Paulo reúne jovens nomes israelenses que resgatam gênero dançante nascido no Leste Europeu Yonathan Avishai e os irmãos Eyal e Assaf Talmudi se apresentam de hoje a domingo ao lado de brasileiros THALES DE MENEZESDE SÃO PAULO Integrantes do Oy Division fazem shows em São Paulo, a partir de hoje, no Centro da Cultura Judaica. Não, não é o mítico Joy Division, mas sim um grupo de música klezmer. "Se há relação com o Joy Division, não é pela música. Talvez seja a atitude punk no palco", diz Eyal Talmudi, saxofonista e clarinetista. Ao lado do irmão, Assaf, ele formou o Oy Division, em Israel. Criou também o projeto Balkan Beat Box, que mistura música eletrônica com klezmer, gênero tradicional de judeus do Leste Europeu. "É recente o fenômeno de músicos jovens resgatarem o gênero", afirma Eyal, "mas no circuito de jazz de vanguarda de Nova York os elementos da música klezmer já aparecem há muito tempo". O gênero, que nasceu em festas de casamento, usa instrumentos como acordeão, trompete e piano para fazer som dançante. Há ecos de klezmer no pop do Beirut e no rock do Gogol Bordello, bandas conhecidas no Brasil. O festival Conexões Musicais traz, até domingo, nomes dessa onda klezmer para tocar ao lado de grupos brasileiros. Eyal se apresenta hoje com a dupla de percussão Soulkast. No sábado, Assaf sobe ao palco com A Barca. No domingo, Yonathan Avishai, radicado na França, mostra seu som próximo ao jazz ao lado de Joatan Nascimento e de Pedro Ito. Amanhã, às 21h, todos fazem "jam session" gratuita na Casa do Núcleo, em Pinheiros (r. Padre Cerda, 25). "Será mais dançante, diferente do ambiente de concerto dos outros shows", diz Eyal.
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