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Crítica

'Charada' substitui suspense por aventura e algum humor

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Só para começo de conversa, o marido de Audrey Hepburn, ou quase ex-marido, some com sua fortuna logo antes de sumir literalmente, isto é, ser morto.

Não bastasse isso para uma pobre viúva, ela tem ainda em seus calcanhares quatro perigosos ex-amigos do marido, dispostos a encontrar a fortuna que julgam pertencer a eles mesmos. Dispostos a tudo, entenda-se.

Audrey terá a seu lado Cary Grant, o único cara que lhe parece confiável nessa história. Mas nossa confiança, em todo caso, ele não tem. Não de todo, pelo menos.

Estamos, em outras palavras, em "Charada" (Cultura, 23h15, 16 anos), um belo Stanley Donen, que poderia até parecer um Hitchcock, não tivesse o encanto que vem desse arejamento em que aventura e certo humor substituem o suspense.

Encanto também é a palavra que talvez melhor se aplique a "Alice nas Cidades" (Futura, 1h15, 12 anos), um Wim Wenders de 1974, sua melhor fase.

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