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Ópera multimídia lembra música experimental de Luciano Berio

DO RIO

"Curioso, não consigo reconstruir o momento em que o encontrei pela primeira vez. Teria sido amor à primeira escuta?", pergunta-se a pianista Jocy de Oliveira em cena da ópera "Berio sem Censura".

O personagem a quem a brasileira se refere na fala e no espetáculo é o compositor italiano Luciano Berio (1925-2003), com quem teve "um envolvimento avassalador", tanto artístico quanto amoroso, nos anos 1960 e 1970.

A partir das memórias do relacionamento, Jocy montou uma peça que "deve ser vista como teatro e ouvida como música", para emprestar uma descrição usada em cena.

Alternam-se atores que representam a história deles e trechos de trabalhos, executados pela Orquestra Sinfônica Brasileira (regida por Roberto Minczuk) e pelo Ensemble Jocy de Oliveira, que inclui ela mesma ao piano.

Fernanda Montenegro participa da ópera em depoimento gravado, no qual lembra a montagem da mais famosa parceria de Berio e Jocy, "Apague meu Spotlight" (1961).

BERIO SEM CENSURA

DIREÇÃO Jocy de Oliveira
QUANDO hoje e amanhã, 21h, e domingo, 18h
ONDE Sesc Vila Mariana (r. Pelotas, 141; tel.: 0/xx/11/5080-3000)
QUANTO R$ 32
CLASSIFICAÇÃO 12 anos

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