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Coleção desconstrói enigma da morte na obra de Inês Pedrosa

'Fazes-me Falta' apresenta a retrospectiva de uma história de amor

DE SÃO PAULO

"Isto não é bem um romance", disse um crítico quando "Fazes-me Falta", da portuguesa Inês Pedrosa, foi lançado originalmente em 2002.

Crônica da relação intensa de um homem e uma mulher unidos pelo amor e separados pela morte precoce dela, o romance é o 23º volume da Coleção Folha Literatura Ibero-Americana, que chega às bancas no domingo, 9/9.

Quem conta a história são os próprios personagens: cabe a ela, através de cartas e lembranças, iniciar um diálogo com ele.

O romance que se confunde com a poesia, revisita uma história de amor, na qual duas vozes se intercalam: a primeira pertence à mulher que acaba de morrer, embora não consiga se distanciar da vida e das pessoas que deixou.

Suas memórias transportam o leitor pelas curvas do tempo, revendo as urgências do passado com a infinitude da eternidade.

A voz dele revela a perda de uma pessoa muito próxima, um complemento de si.

Suas emoções viajam nas dores das ausências, dos silêncios, nas interrogações acerca da morte.

A escritora encena uma narrativa entrecortada com a morte e as possibilidades de interlocução com o outro.

Nascida em Coimbra, Inês Pedrosa é jornalista e trabalhou em diversos veículos da imprensa em Portugal.

Seu primeiro romance, "A Instrução dos Amantes", traça as estratégias para a vida adulta de um grupo heterogêneo de adolescentes e foi publicado em 1992.

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