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Formato traz avanços, mas 3D não empolga

DA ENVIADA A BELFAST

Se "Titanic" tem sido um filme cercado de superlativos, o mesmo não se pode dizer de sua versão Blu-ray em 3D.

Do ponto de vista do entretenimento em casa, a conversão é um avanço indiscutível. A resolução das imagens e as cores são ótimas.

O 3D, porém, foi usado apenas para dar profundidade aos cenários, e, durante boa parte das mais de três horas de ação, é bem fácil se esquecer de que ele foi aplicado.

São exceções as cenas iniciais, de sobrevoo do deque, e aquelas em que a água invade um espaço fechado, como o dos corredores do barco.

De acordo com o diretor e o produtor, essa era a intenção. Cameron e Landau dizem usar a tecnologia para inserir o espectador na cena, e não para atirar a cena na direção do espectador.

"O 3D deve ser uma janela para um mundo, e não um mundo saindo de uma janela", diz Landau.

A versão inclui ainda um novo final, em que a personagem Rose, já idosa, entrega o seu colar de diamantes azuis nas mãos do pesquisador que há anos o procura entre os destroços do navio.

Mas o estudioso acaba devolvendo o colar à senhora, que o atira ao mar, como na versão original. (GM)

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