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Crise poupa comerciais e industriais
DA REPORTAGEM LOCAL
Entre os imóveis comerciais e industriais, a baixa
taxa de vacância (quantidade de espaços vagos) e a
pouca oferta em relação à
demanda asseguraram
que os meses seguintes a
setembro não tivessem
grande alteração.
"O mercado industrial
talvez tenha sido aquele
que ainda não sofreu com
a crise. A parte de logística
continua demandada, e temos imóveis de boa qualidade", explica Eduardo
Velloso, diretor de imóveis
industriais da consultoria
Colliers International.
A demanda no segmento cresceu quase 50% durante 2008. "Foram dois
anos muito atípicos porque passou a haver muito
dinheiro. Dinheiro muito
fácil", considera Velloso.
No Estado de São Paulo,
os imóveis mais procurados para logística estão em
um raio de 100 km: Campinas, Sorocaba, São José
dos Campos, Santos.
Segundo a Colliers, galpões cujos aluguéis pedidos eram de R$ 14 o m2 no
início de 2008 finalizaram
o ano pedindo em média
R$ 20 o m2.
"A demanda sempre é
maior do que a oferta,
muito pouco se investiu
no Brasil em termos de
imóveis especulativos no
segmento industrial. Nos
últimos anos, houve investidores internacionais", conta Velloso.
A queda nas bolsas impulsionou a busca de imóveis comerciais por investidores, o que também foi
sentido pela Sotheby's
Realty, especializada em
imóveis de luxo. "Eles
buscam um ativo real e seguro", afirma Celso Pinto,
diretor do escritório São
Paulo da Sotheby's.
Pinto destaca a busca de
investidores de Nova York
por empreendimentos comerciais na cidade de São
Paulo.
(CC)
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