São Paulo, domingo, 01 de março de 2009

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Crise poupa comerciais e industriais

DA REPORTAGEM LOCAL

Entre os imóveis comerciais e industriais, a baixa taxa de vacância (quantidade de espaços vagos) e a pouca oferta em relação à demanda asseguraram que os meses seguintes a setembro não tivessem grande alteração.
"O mercado industrial talvez tenha sido aquele que ainda não sofreu com a crise. A parte de logística continua demandada, e temos imóveis de boa qualidade", explica Eduardo Velloso, diretor de imóveis industriais da consultoria Colliers International.
A demanda no segmento cresceu quase 50% durante 2008. "Foram dois anos muito atípicos porque passou a haver muito dinheiro. Dinheiro muito fácil", considera Velloso.
No Estado de São Paulo, os imóveis mais procurados para logística estão em um raio de 100 km: Campinas, Sorocaba, São José dos Campos, Santos.
Segundo a Colliers, galpões cujos aluguéis pedidos eram de R$ 14 o m2 no início de 2008 finalizaram o ano pedindo em média R$ 20 o m2.
"A demanda sempre é maior do que a oferta, muito pouco se investiu no Brasil em termos de imóveis especulativos no segmento industrial. Nos últimos anos, houve investidores internacionais", conta Velloso.
A queda nas bolsas impulsionou a busca de imóveis comerciais por investidores, o que também foi sentido pela Sotheby's Realty, especializada em imóveis de luxo. "Eles buscam um ativo real e seguro", afirma Celso Pinto, diretor do escritório São Paulo da Sotheby's.
Pinto destaca a busca de investidores de Nova York por empreendimentos comerciais na cidade de São Paulo. (CC)


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