São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

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Áreas distantes também tiveram lançamentos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Ninguém passou "em branco" no mercado imobiliário da zona oeste entre 1999 e 2003. Os distritos que tiveram o menor número de lançamentos foram Jaguaré, com dois, e Jaguara, com um, todos os três no biênio 1999-2000.
"São regiões próximas a Osasco [Grande São Paulo], em que o poder aquisitivo da população é um pouco menor", explica Gerson Luiz Bendilati, 46, diretor comercial da construtora Tecnisa.
Além disso, diz ele, "houve nesses distritos muitos lançamentos grandes em anos anteriores, que demoraram muito tempo para serem totalmente vendidos".
Mesmo assim, pondera, "há muitas áreas para desenvolvimento imobiliário que ainda podem ser bastante concorridas dentro dessa região".
Para Regina Monteiro, presidente do Movimento Defenda São Paulo, há dois perfis distintos no mercado da zona oeste: o dos distritos entre os rios Pinheiros e Tietê, como Pinheiros, Lapa e Perdizes, que são as regiões mais consolidadas e adensadas, e o dos distritos que ficam "do outro lado" do rio Pinheiros, rumo ao sul da cidade e à fronteira com Osasco, caso de Jaguaré.
"Essa parte ainda terá expansão, mas o adensamento será restrito devido à existência de zonas estritamente residenciais", afirma. "Não há grande atrativo de demanda. Haverá algum crescimento ao longo da avenida [Prof.] Francisco Morato, até pela chegada prevista do metrô, mas nada que se compare à região entre os rios", conclui Monteiro. (EV)

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