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Em São Paulo, hoje, 3 em cada 4 prédios tem administração terceirizada, segundo a Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (Aabic). "Há uma clara tendência decrescente da autogestão", diz o diretor Cláudio Anauate.
Uma das grandes vantagens da terceirização, segundo Luís Henrique Ramalho, diretor da Itambé, que tem sob sua gestão 407 condomínios, é a administradora operar em grande escala, reduzindo com isso custos na negociação com fornecedores.
Além disso, a administradora tem profissionais qualificados nas áreas de contabilidade, direito, engenharia e recursos humanos, o que diminui substancialmente o número de erros, evitando prejuízos com multas e processos trabalhistas.
"Os serviços estão cada vez mais especializados e oferecem um extenso leque de opções aos condomínios, como consultas on-line nos sites e auditorias das contas", afirma Angélica Arbex, coordenadora de marketing da Lello, que tem mil clientes.
Apesar disso, há quem prefira a autogestão. "Pode até ficar mais caro, mas ganhamos em qualidade e transparência", analisa Paulo Uehara, síndico do condomínio Alto do Morumbi. "Experiências desagradáveis e lesivas fizeram com que optássemos pela gestão própria, em 1993."(VALDETE DE OLIVEIRA)


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