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Vão livre do Masp conta história de SP
da Redação
Quem acha que a capital paulista
não tem história precisa marcar
uma visita à feira de antiguidades
que acontece aos domingos no vão
livre do Masp (Museu de Arte de
São Paulo).
De um relógio antigo a um urinol
-ou "vaso noturno"-, 80% do
que se vê exposto no local é obrigatoriamente antigo.
"Cada barraca pode expor no
máximo 20% de objetos novos",
afirma Tereza Barata, que há 12
anos participa da feira.
Isso acaba chamando a atenção
de um público bastante restrito.
Aos domingos, empresários e colecionadores passeiam pelo local.
Fundada em 1979, a feira reúne
cerca de cem expositores, que
atraem não só compradores, mas
também curiosos e apreciadores
de obras de arte.
E os expositores, mais que vendedores, são uma espécie de agentes culturais, que batem papo com
seus fregueses, comentam as peças
e explicam sua origem.
As ofertas vão de eletrodomésticos curiosos, óculos e relógios a rádios dos anos 50.
Os preços são salgados. Um gramofone de 1906 é comercializado
por R$ 1.500. Um oratório mineiro
do século 19 sai em torno de R$
300.
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