São Paulo, domingo, 23 de agosto de 1998

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Vão livre do Masp conta história de SP

da Redação

Quem acha que a capital paulista não tem história precisa marcar uma visita à feira de antiguidades que acontece aos domingos no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo).
De um relógio antigo a um urinol -ou "vaso noturno"-, 80% do que se vê exposto no local é obrigatoriamente antigo.
"Cada barraca pode expor no máximo 20% de objetos novos", afirma Tereza Barata, que há 12 anos participa da feira.
Isso acaba chamando a atenção de um público bastante restrito. Aos domingos, empresários e colecionadores passeiam pelo local.
Fundada em 1979, a feira reúne cerca de cem expositores, que atraem não só compradores, mas também curiosos e apreciadores de obras de arte.
E os expositores, mais que vendedores, são uma espécie de agentes culturais, que batem papo com seus fregueses, comentam as peças e explicam sua origem.
As ofertas vão de eletrodomésticos curiosos, óculos e relógios a rádios dos anos 50.
Os preços são salgados. Um gramofone de 1906 é comercializado por R$ 1.500. Um oratório mineiro do século 19 sai em torno de R$ 300.



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