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NÓ NA INCORPORAÇÃO
Construção de avenida não deverá desapropriar casas
Sem necessidade de negociar com donos de residências, custo da obra cai
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O traçado da nova avenida,
que vai servir de atalho à marginal Pinheiros, não cortará trechos estritamente residenciais
e, portanto, não devem ocorrer
desapropriações de casas para a
execução das obras.
"Ela será continuação da saída da avenida João Dias, até a
rua Deputado João Sussumu
Hirata, pegando a avenida Itapaiúna em seu trecho já existente", relata Marcos Penido,
secretário-adjunto da Siurb
(Secretaria Municipal de Infra-Estrutura e Obras).
Da rua Deputado Laércio
Corte, irá até a rua Doutor Flávio Américo Maurano.
"A Itapaiúna/Perimetral Paraisópolis [nome provisório]
vai cortar apenas alguns terrenos de fácil desapropriação, o
que não acarretará dificuldades
aos moradores do Morumbi",
afirma o secretário-adjunto.
A Sociedade de Moradores
do Morumbi, preocupada com
as áreas residenciais e a preservação do verde e do baixo adensamento, esteve em contato
com a secretaria e pediu um relatório dos impactos viário e
ambiental da nova avenida.
Eficiência
"Mesmo que não desaproprie as residências, a grande
questão é a eficiência da via,
que também conduzirá o trânsito à avenida Morumbi, já saturada pelo da Giovanni Gronchi", critica Bruno Amadei Júnior, diretor da ONG.
A Siurb responde à crítica
afirmando que a nova avenida
desembocará antes do estádio
do Morumbi e que, dessa forma, não será um ponto de nó
para o trânsito naquela região.
O fato de tangenciar Paraisópolis deverá baratear a obra,
uma vez que não haverá custos
para desapropriar residências
de alto padrão.
Eduardo Della Manna, diretor do Secovi-SP, reforça que
tanto a nova avenida como a
conclusão da ponte Água Espraiada -que ligará o Brooklin
ao Morumbi- são necessárias
para desafogar o trânsito na região do Morumbi e da Vila Andrade, que segue em alta na
preferência de incorporadores.
"A prefeitura, como poder
público, deve pensar em um
conjunto de obras que facilitem
a vida da comunidade", defende Della Manna.
Água Espraiada
"No Morumbi, fazem parte
desse conjunto a ponte Água
Espraiada, que também contribuirá para a melhor locomoção
dos moradores, ou mesmo essa
nova via de acesso, que também
serve a uma região carente como Paraisópolis, em processo
de regularização", raciocina.
As obras da ponte Água Espraiada, que integram a operação urbana de mesmo nome,
devem ser concluídas em março de 2008, segundo a Siurb. Ligarão a avenida Jornalista Roberto Marinho, no Brooklin
(zona oeste), à marginal Pinheiros, do outro lado do rio.
A ligação será constituída de
dois viadutos, com um comprimento de 900 m cada um. (GG)
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