São Paulo, quarta-feira, 01 de abril de 2009

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Profissionais dão dicas para começar

DA REPORTAGEM LOCAL

Para trabalhar com games, é preciso gostar de jogos, como era de esperar. "Vale desde dominó e baralho, passando por jogos de tabuleiro, até RPG e consoles de última geração", afirma o engenheiro de software Chedwick Montoril, que já passou por empresas como a Electronic Arts, responsável por títulos como Need for Speed e The Sims.
Ele acrescenta, ainda, que é fundamental estudar inglês e devorar literatura, cinema, "anime", história, arte, música, entre outros assuntos.
"Depois, [é preciso] trabalhar em um portfólio. É importante mostrar com uma prova de conceito o que você sabe e é capaz de fazer. Não adianta nada dizer que é programador, artista, game designer, roteirista. Todas as empresas com que tive contato no Brasil e no exterior exigem um portfólio", diz.
Chedwick jogava desde criança -aos nove anos, começou a mexer com programação. Cursou ciência da computação e trabalhou por um tempo na área até decidir migrar para os jogos. "Descobri que o mercado nacional não existia e decidi focar no mercado internacional."
Depois de cofundar a empresa Playlore, decidiu seguir voo solo. "Coloquei meu currículo na internet e, em um mês e meio, tinha umas 15 propostas de trabalho."
Para o artista gráfico Rafael Fernandes (www.rafaelfe.com), a trajetória se deu ao acaso. "Trabalhava com web, e meu gerente falou para eu estudar pixel art, pois ia entrar em um projeto de games para celular. Sempre gostei muito de jogos, desde moleque, mas nunca havia cogitado trabalhar com isso", afirma.
Para aprender o novo ofício, ele se dedicou a estudos sobre desenho, anatomia, perspectiva, luz, sombra etc., que dão base para a criação da arte conceitual dos games. "Aprendi muita coisa com outros profissionais da área e com tutoriais e artigos na internet." Hoje, Fernandes trabalha como free-lancer, desenvolvendo jogos para aparelhos portáteis. (DA)


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