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Profissionais dão dicas para começar
DA REPORTAGEM LOCAL
Para trabalhar com games,
é preciso gostar de jogos, como era de esperar. "Vale desde dominó e baralho, passando por jogos de tabuleiro, até
RPG e consoles de última geração", afirma o engenheiro
de software Chedwick Montoril, que já passou por empresas como a Electronic
Arts, responsável por títulos
como Need for Speed e The
Sims.
Ele acrescenta, ainda, que
é fundamental estudar inglês
e devorar literatura, cinema,
"anime", história, arte, música, entre outros assuntos.
"Depois, [é preciso] trabalhar em um portfólio. É importante mostrar com uma
prova de conceito o que você
sabe e é capaz de fazer. Não
adianta nada dizer que é programador, artista, game designer, roteirista. Todas as
empresas com que tive contato no Brasil e no exterior
exigem um portfólio", diz.
Chedwick jogava desde
criança -aos nove anos, começou a mexer com programação. Cursou ciência da
computação e trabalhou por
um tempo na área até decidir
migrar para os jogos. "Descobri que o mercado nacional
não existia e decidi focar no
mercado internacional."
Depois de cofundar a empresa Playlore, decidiu seguir voo solo. "Coloquei meu
currículo na internet e, em
um mês e meio, tinha umas
15 propostas de trabalho."
Para o artista gráfico Rafael Fernandes (www.rafaelfe.com), a trajetória se deu
ao acaso. "Trabalhava com
web, e meu gerente falou para eu estudar pixel art, pois
ia entrar em um projeto de
games para celular. Sempre
gostei muito de jogos, desde
moleque, mas nunca havia
cogitado trabalhar com isso", afirma.
Para aprender o novo ofício, ele se dedicou a estudos
sobre desenho, anatomia,
perspectiva, luz, sombra etc.,
que dão base para a criação
da arte conceitual dos games. "Aprendi muita coisa
com outros profissionais da
área e com tutoriais e artigos
na internet." Hoje, Fernandes trabalha como free-lancer, desenvolvendo jogos para aparelhos portáteis.
(DA)
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