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Cidade pequena cria a própria infra-estrutura
PETER WAYNER
DO "THE NEW YORK TIMES/CIRCUITS"
Depois de passar anos esperando que a companhia
telefônica implantasse um
serviço de acesso à internet
por banda larga (alta velocidade), a cidadezinha de
Cumberland, no Estado norte-americano de Maryland,
decidiu assumir a tarefa.
Em 1996, quatro funcionários municipais montaram
conexões sem fios ligando as
escolas, a delegacia e as bibliotecas da cidade.
A rede, que dá acesso à internet e custou US$ 320 mil,
interliga 85 pontos e 4.000
computadores. Hoje, a prefeitura da cidade, que tem
apenas 21 mil habitantes,
quer estender o acesso a todos os escritórios e casas.
Mas a expansão é um desafio político. A prefeitura estará competindo com a Verizon, operadora de telefonia que trabalha na cidade.
"Eu estou um pouco surpreso de que a Verizon ainda
não tenha vindo atrás da
gente", diz Jeffrey Blank, um
dos organizadores da rede.
Quando a cidade de Bristol
(Virgínia) criou sua rede de
banda larga, o Poder Legislativo estadual resolveu proibir que as prefeituras fornecessem acesso à internet. Vários Estados dos EUA discutem o assunto. "Nós não estaríamos fazendo isso se a operadora prestasse o serviço", afirma Beth Thomas, criadora do projeto.
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