São Paulo, quarta-feira, 01 de maio de 2002

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Cidade pequena cria a própria infra-estrutura

PETER WAYNER
DO "THE NEW YORK TIMES/CIRCUITS"

Depois de passar anos esperando que a companhia telefônica implantasse um serviço de acesso à internet por banda larga (alta velocidade), a cidadezinha de Cumberland, no Estado norte-americano de Maryland, decidiu assumir a tarefa.
Em 1996, quatro funcionários municipais montaram conexões sem fios ligando as escolas, a delegacia e as bibliotecas da cidade.
A rede, que dá acesso à internet e custou US$ 320 mil, interliga 85 pontos e 4.000 computadores. Hoje, a prefeitura da cidade, que tem apenas 21 mil habitantes, quer estender o acesso a todos os escritórios e casas.
Mas a expansão é um desafio político. A prefeitura estará competindo com a Verizon, operadora de telefonia que trabalha na cidade. "Eu estou um pouco surpreso de que a Verizon ainda não tenha vindo atrás da gente", diz Jeffrey Blank, um dos organizadores da rede.
Quando a cidade de Bristol (Virgínia) criou sua rede de banda larga, o Poder Legislativo estadual resolveu proibir que as prefeituras fornecessem acesso à internet. Vários Estados dos EUA discutem o assunto. "Nós não estaríamos fazendo isso se a operadora prestasse o serviço", afirma Beth Thomas, criadora do projeto.



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