São Paulo, Quarta-feira, 02 de Junho de 1999
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Fauna brasileira ganha refúgios virtuais

free-lance para a Folha

De olho nos bichos brasileiros cobiçados pelo mundo, como o mico-leão-dourado e a arara-azul, a Rede Nacional Contra o Tráfico de Animais Silvestres (www.renctas.org.br) montou um site permanente de fiscalização.
O internauta pode fazer denúncias pela página ou até mesmo relatar suspeitas. A Renctas as encaminha à Polícia Federal e a outros órgãos responsáveis e ainda promove campanhas de preservação da fauna. Segundo o site, o tráfico de animais silvestres é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, perdendo para o de drogas e o de armas.
A tartaruga marinha, outra espécie em extinção, também montou sua toca na Internet. A ela se dedica o Projeto Tamar, que funciona em 22 cidades do litoral brasileiro.
O site dá informações sobre as espécies de cada região e dicas sobre como salvar uma tartaruga quando encontrá-la presa a uma rede de pesca ou desmaiada. Veja como a página é bonita em www.e-net.com.br/tamar.
A International Wildlife Coalition, com filial no Brasil (www.via-rs.com.br/iwcbr), coordena dois projetos: o Baleia Franca e o Sotalia (nome de uma espécie de golfinhos), no Rio Grande do Sul.
A ONG recebe também pedidos pela Internet de socorro a pinguins, leões-marinhos e outros animais que vêm parar nas costas brasileiras arrastados pelas correntes geladas da Antártida.
Só não deixe de entrar na página do roteiro turístico para ver baleias e golfinhos nos mares do sul (www.via-rs.com.br/iwcbr/frawha.html).
Quem quiser saber mais sobre as baleias jubarte, que passam em setembro e outubro pelo arquipélago de Abrolhos, na Bahia, pode navegar até o site Costa das Baleias (www.costadasbaleias.com.br).
Para completar, o belíssimo site da ONG australiana Threatened Species Network (rede de animais ameaçados) dá o recado para quem quer entrar na luta pela preservação de espécies em extinção, como o urso panda, imagem usada como símbolo pela WWF.
Você pode participar fazendo doações via Internet ou mandando cartas de apoio a campanhas virtuais (www.cbn.org.au/member/tsn/about). (ALu)



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