DA REPORTAGEM LOCAL

Seu celular avisa que seu marido ou filhos ou amigos estão chegando. A partir de 500 metros, você começa a receber mensagens. É algo útil, mas polêmico, pois afeta a privacidade do usuário.
Esse serviço começa a ser oferecido por operadoras de telefonia móvel para empresas que utilizam frotas de caminhões. Dá-se um aparelho ao motorista, e a empresa consegue saber se o funcionário seguiu a rota planejada.
Em alguns casos, o celular é dotado de um GPS (rastreado por satélite). Uma opção mais em conta e que dispensa o uso desse sistema permite localizar o usuário a partir da antena de transmissão que leva o sinal até o aparelho.
Esse rastreamento é menos preciso: enquanto o GPS alcança precisão de metros, a localização por antenas celulares comuns só diferencia áreas maiores.
Para avisar o dono do celular da proximidade de parentes ou amigos, seria necessário cadastrar essas pessoas e elas também teriam de estar munidas de celulares. Ou seja: o interessado receberia uma mensagem avisando que o dono do número X está próximo.
A Anatel ainda não aprovou o serviço, pois falta criar uma regulamentação para ele.
Nos EUA, a FCC (a Anatel norte-americana) planeja tornar obrigatório esse serviço para emergências na área de saúde.
Um serviço que promete ganhar usuários de celular é a localização de cinemas, bares e restaurantes. A Sisgraph mostrou na Telexpo Wireless, realizada em São Paulo, no mês de setembro, guias de serviços para celular.
O dono do celular informa onde está, dando nome da rua, número e CEP (quanto maior a precisão, mais rápida a resposta), diz o que procura -comida japonesa, por exemplo- e, em segundos, o trajeto é mostrado. O inconveniente é o tamanho da tela do celular.
(MARIJÔ ZILVETI)


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