São Paulo, quarta-feira, 02 de outubro de 2002

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DIVERSÃO

Com gráficos sofisticados, Splinter Cell chega em dezembro; a aventura foi escrita pelo escritor Tom Clancy

Novo game promete ação e espionagem

THÉO AZEVEDO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Nem só de James Bond vivem as histórias de ficção inspiradas em espionagem. Com lançamento previsto para dezembro, Splinter Cell é o novo jogo de ação tática da Ubi Soft (www.ubi.com).
A trama é assinada pelo escritor norte-americano Tom Clancy, autor de livros com temática do gênero, como "A Caçada ao Outubro Vermelho" e "A Soma de Todos os Medos".
O jogador assume a identidade do agente secreto Sam Fisher, que trabalha para a organização Third Echelon, encarregada da proteção dos Estados Unidos. São mais de 20 fases. A Folha experimentou a primeira delas, em que Fisher precisa descobrir o paradeiro de dois agentes da CIA (agência de inteligência dos EUA).
Ao contrário da maioria dos jogos de ação, em Splinter Cell se dá bem quem chama menos a atenção do inimigo -um medidor indica se o personagem está suficientemente camuflado.
Entre as ferramentas mais importantes, os óculos de visão termal detectam a presença de seres vivos atrás de paredes.
Há também uma câmera pequena o suficiente para espionar pela fresta de uma porta.
É lógico que, em muitas situações, não será possível manter a discrição. Mas fique tranquilo. Você terá à disposição um considerável arsenal -inclusive uma pistola silenciosa e um rifle que dispara balas e granadas.
Outros acessórios tecnológicos têm funções importantes. É o caso do dispositivo que desativa câmeras de segurança.
O PDA (computador de mão) transmite informações importantes para o quartel general da Third Echelon e cumpre a função de organizador: mostrar todos os objetivos a serem cumpridos na fase.

Acrobacias
Sam Fisher executa uma série de movimentos estratégicos.
Abre portas sem fazer ruídos, esconde-se atrás de alguns objetos e fica pendurado em dutos de ventilação.
Se há espaço suficiente entre as paredes de um corredor, consegue apoiar um pé em cada extremidade e salta sobre o inimigo. É um nocaute.
Para compor os gráficos do jogo, está sendo utilizada a avançada tecnologia de Unreal 2, jogo de ação que será lançado pela Infogrames (www.infogrames.com.br) em novembro.
Na prática, isso confere ao game um visual excelente, especialmente em relação aos efeitos de luz e sombra.
Os cenários também não ficam devendo em realismo, graças à boa definição das texturas.
Com tantos predicados, Splinter Cell foi eleito por profissionais da indústria como o melhor jogo de ação da E3 2002, feira de entretenimento eletrônico realizada anualmente em Los Angeles.
Na conferência ECTS (www.ects.co.uk), que aconteceu em agosto, na Inglaterra, o game também foi premiado.


Théo Azevedo é editor do site de jogos www.theogames.com.br


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