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ALTA VELOCIDADE
Entenda diferenças entre as principais tecnologias, veja qual a velocidade mínima e fique atento ao consumo
Saiba escolher um serviço de banda larga
BRUNO GARATTONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao comparar os vários serviços
de banda larga, a primeira diferença que salta aos olhos é a tecnologia empregada em cada um
deles. A tecnologia mais popular,
segundo o Ibope/Netratings, é a
DSL, com 1,01 milhão de usuários.
A DSL, cuja variante mais comum
é a ADSL (Asymmetric Digital
Subscriber Line), funciona por
meio de uma linha telefônica normal, mas sem interferir com ela
-você pode ficar conectado sem
pagar pulsos e sem ocupar a linha.
A tecnologia ADSL costuma
oferecer a maior velocidade, mas
exige que você tenha uma linha
telefônica que seja digital e que
você more no máximo a quatro
quilômetros de uma central da
companhia telefônica -grandes
distâncias aumentam o risco de
interferências na linha, prejudicando a qualidade da conexão.
A segunda tecnologia mais usada, com 301 mil assinantes, é a cable modem. Ela transmite dados
pelos cabos da rede de TV por assinatura. Suas desvantagens: alguns provedores desse serviço
exigem que você pague também a
mensalidade da TV paga, o que
aumenta o custo geral, e a velocidade do cable modem pode cair,
pois os assinantes compartilham
a banda de transmissão disponível (gerando congestionamento
em horários de pico).
Menos difundidas, as tecnologias sem fios são a alternativa para
quem mora em locais ermos ou
precisa de acesso móvel. Há três
tipos: MMDS (microondas),
CDMA e via
satélite.
Elas funcionam bem, mas sua
instalação nem sempre é trivial: o
MMDS e o CDMA estão sujeitos a
interferências em locais com muitos prédios e durante chuvas muito fortes, e o sistema via satélite é
caro e tem latência (atraso na comunicação com o satélite), o que
prejudica sua performance no
uso de games on-line.
Seja qual for a tecnologia, exija
pelo menos 256 Kbps de velocidade. Essa taxa é a de download
(transferência de dados da internet para o micro). O upload (envio de dados para a rede) costuma
ser bem mais lento.
Fique atento às cotas de tráfego,
pois algumas empresas, tanto nos
EUA quanto
no Brasil, já estão tentando controlar a quantidade de dados que
o usuário pode enviar e receber
mensalmente -se você estourar
a cota determinada, pagará sobretaxas proibitivas.
Os provedores oferecem softwares para medir o consumo. Para ter uma idéia, considere que
baixar uma música gasta 5
Mbytes, mas baixar um vídeo de
meia hora pode consumir 300
Mbytes. Ouvir uma hora de rádio
on-line com boa qualidade de
som gasta de 15 a 80 Mbytes (depende da emissora).
Usar softwares de troca de arquivos, como o Kazaa Lite também deve ser
controlado, pois também são
computados na cota mensal.
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