São Paulo, quarta-feira, 04 de fevereiro de 2004

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Nos EUA, provedor expulsa usuário assíduo

DA ASSOCIATED PRESS

George Nussbaum exige muito de sua conexão à rede. Ele baixa vídeos e transfere arquivos grandes do escritório. Sua família vê trailers e usa o PC para ouvir músicas on-line. Nussbaum assinava o serviço de banda larga da empresa de TV por assinatura Comcast, a maior dos EUA, com 4,8 milhões de usuários. Em novembro, ele recebeu uma carta da empresa exigindo que sua família reduzisse o uso da conexão, sob pena de ter o serviço cortado. Até a metade de 2003, o serviço era vendido como sendo "ilimitado".
Nussbaum, que não tinha idéia de quantos Gbytes consumia, estava disposto a reduzir o uso da conexão. Ele ligou para a empresa para descobrir o limite, mas não obteve uma resposta. Em dezembro, recebeu uma segunda carta com ameaças e decidiu mudar de provedor.
Segundo a Comcast, os assinantes advertidos geram cem vezes mais tráfego do que o usuário médio. "O número de usuários que tiveram o serviço cortado corresponde a bem menos de 1% da nossa base de assinantes", afirma a porta-voz Dana Ryan. Um técnico da empresa, que não quis se identificar, diz que os usuários assíduos chegam a baixar 1.000 Gbytes por mês, o que equivale a mil cópias da "Encyclopaedia Britannica".


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