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São Paulo, quarta-feira, 05 de fevereiro de 2003
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DIVERSÃO Espiã sensual ironiza inimigo em jogo de ação
THÉO AZEVEDO ESPECIAL PARA A FOLHA O universo da espionagem não é exclusividade dos homens, pelo menos em No One Lives Forever 2, protagonizado pela bela agente Cate Archer. Mistura de ação e humor, o jogo baseia-se nas histórias de espionagem dos anos 60. O toque especial é mesmo a presença de Cate Archer, que transforma cortador de unhas em arrombador de portas e um simples batom numa discreta câmera de espionagem. Nas mãos da espiã, um inofensivo laquê torna-se um minimaçarico, ideal para derreter cadeados. As armas variam de acordo com o cenário das missões. No Japão, por exemplo, o jogador pode fazer uso de uma katana (espada ninja) ou mesmo de shurikens, as famosas estrelas de arremesso. É claro que pistolas, fuzis e outras armas de fogo também compõem o arsenal em fases ambientadas na Sibéria e na Índia. A missão de Cate não é das mais simples: salvar o mundo de um holocausto nuclear e, de quebra, evitar uma possível Terceira Guerra Mundial. O modo multijogador suporta confrontos via rede ou internet em modalidade de missões cooperativas com até quatro participantes bancando o espião. No One Lives Forever 2 tem algumas características que o tornam mais desafiador que a maioria dos jogos de ação disponíveis no mercado. Para começar, por se tratar de um game de espionagem, são inúmeras as situações em que é preciso passar sem ser notado pelo ambiente, escondendo-se em locais escuros ou ocultando cadáveres após assassinatos silenciosos. Outra característica é um sistema de pontos de experiência que dá ao jogador a possibilidade de aperfeiçoar as habilidades da espiã. Esses pontos de experiência são atribuídos de acordo com o desempenho da missão. Ou seja, ao cumprir todos os objetivos secundários, o jogador ganha mais pontuação. O jogo exige um Pentium III de 500 MHz, 128 Mbytes de memória RAM (256 Mbytes para Windows XP), 1,4 Gbyte de espaço livre em disco e placa de vídeo 3D de 32 Mbytes. Edição especial Também está à venda no país uma edição especial da primeira versão de No One Lives Forever, trazendo uma missão inédita em que Cate Archer viaja até o centro de um vulcão em atividade. Enquanto No One Lives Forever 2 custa R$ 79,90, a edição especial custa aproximadamente R$ 30. Para aumentar a versatilidade do jogo, a edição especial traz o código-fonte e ferramentas que permitem ao jogador produzir seus próprios níveis. A criatividade das fases disponíveis é fonte de inspiração, pois colocam Cate Archer em situações de emoção, pilotando uma motocicleta ou saltando de um avião em queda livre para alcançar o bandido que pulou com o único pára-quedas. THÉO AZEVEDO é editor do site www.theogames.com.br Texto Anterior: Teste USP: Placa compacta tem processador embutido Próximo Texto: Panorâmica - Vírus 1: Praga digital usa o nome "Big Brother" Índice |
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