DA REPORTAGEM LOCAL

O tocador musical portátil Cowan CW200 se parece a um isqueiro: medindo 8,2x3,2x1,5 cm, o aparelho pesa apenas 50g. Apesar disso, o Cowan, que é inspirado no tocador MuVo (www.nomadworld.com/products/muvo), traz recursos mais sofisticados do que seu antecessor. Além de tocar arquivos gravados no formato MP3, o Cowan possui um sintonizador de rádio FM, funciona como gravador de voz e tem um visor de cristal líquido que exibe o nome da música que está sendo tocada.
Como contraponto a essas vantagens, o Cowan tem uma desvantagem em relação ao MuVo: como não se conecta automaticamente ao Windows (exige um software especial), o portátil não é tão prático para quem deseja armazenar documentos -textos, fotos e planilhas, por exemplo- junto com as músicas gravadas na memória do aparelho.
O Cowan não toca arquivos musicais gravados no formato WMA, o que é ruim -esse formato tende a oferecer melhores resultados do que o MP3 quando as músicas estão altamente comprimidas-, mas, por outro lado, seu programa de gerenciamento (JetShell) permite converter a taxa de bits (bitrate) dos arquivos MP3 antes de transferi-los para a memória do tocador portátil.
Quer dizer: o usuário pode converter suas músicas para uma taxa de bits mais baixa para economizar espaço na memória do Cowan. A decodificação de MP3 é adequada -ao tocar arquivos gravados a 128 Kbps, o aparelho oferece qualidade de som comparável à obtida num PC de mesa.
A gravação de voz gera arquivos no formato SC4, incompatível com o Windows, mas é possível transformá-los em arquivos WAV com o programa JetShell.
O tocador é caro. Enquanto a versão de 64 Mbytes -espaço suficiente para guardar uma hora de música com boa qualidade- custa R$ 869 (www.tablett.com.br), a versão de 128 Mbytes sai por R$ 1.129. A versão de 256 Mbytes custa R$ 1.399. (BG)


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