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São Paulo, quarta-feira, 05 de março de 2003

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ONGs fazem a inclusão feminina

DA REPORTAGEM LOCAL

A organizações não-governamentais estão entre as principais responsáveis pela inclusão da mulher no mundo digital. Essa prática se aplica ao universo feminino de baixa renda.
Fundada por Moema Moema Viezer em 1980, a Rede Mulher na Educação tornou-se referência para grupos interessados em participar de projetos para a inclusão da mulher no mundo digital. O portal www.redemulher.org.br reúne informações, permite participar de fóruns on-line e conta com projetos para capacitação de mulheres para uso da informática em projetos comunitários.
O serviço implementou o projeto Vem pra roda, vem pra rede. Trata-se de um guia de orientações para redes de serviços de prevenção e combate à violência contra a mulher. O interessante desse trabalho, aponta Viezer, "é que a publicação foi feita por e-mail". O documento também está disponível para download.". Foi enviado para ONGs e para conselhos municipais para o conselho da mulher.
Moema Viezer, conhecida no início dos anos 80 pelo seu polêmico livro "Se me deixam falar", recomenda visitar outros endereços de ONGs. A inserção da mulher negra na tecnologia é discutida no site da Geledés (www.geledes.com.br). A página permite fazer download de textos.
A partir de uma perspectiva feminista, vale a pena conferir o Papai On-line, em www.ufpe.br/ papai. É uma instituição que se compõe de homens e mulheres e que discute comunicação e saúde e luta pelo fim da violência contra a mulher.
O portal do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, em www.cfemea.org.br, oferece normas jurídicas, lista mulheres no poder nos cargos executivos, legislativos e judiciário e inclui um grande guia dos direitos da mulher em várias instâncias.
Mulher.br (www.mulher.org.br) abre sua página anunciando que a mulher é maioria na rede. A ONG feminista oferece links para aprender a navegar pela rede, por exemplo.
Em www.aleitamento.org.br, o grupo Origem dá dicas sobre a importância de amamentar.
Também vale a pena ir até a página da Associação Revolucionária das Mulheres do Afeganistão (Rawa), em rawa.false.net/index.html. Em inglês, há documentos clipes de vídeo e publicações da entidade.
Veja ainda www.redesaude.org.br, da Rede Nacional Feminista de Saúde. (MZ)


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