São Paulo, quarta-feira, 06 de fevereiro de 2008

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Sistema começou a ser usado na Segunda Guerra

DA ASSOCIATED PRESS

A tecnologia RFID nasceu na Segunda Guerra Mundial, quando a Grã-Bretanha colocou transponders em aviões aliados para ajudar os operadores de radar a distingui-los dos caças alemães.
Ao longo da década de 1970, o governo norte-americano usou etiquetas de RFID para controlar os caminhões que entravam e saíam de instalações secretas como o Laboratório Nacional de Los Alamos. Uma década mais tarde, a tecnologia era usada para rastrear a movimentação de animais de criação e de vagões de trem.
Em 2003, o Departamento de Defesa dos EUA e o Wal-Mart deram uma mãozinha de peso para a RFID, exigindo que os fornecedores colocassem etiquetas de radiofreqüência em todos os engradados e caixas de mercadoria.
Naquele momento, o custo das etiquetas era alto demais para tornar viável a colocação delas em plataformas de transporte de mercadorias e menos ainda em cada produto. Em 1999, as etiquetas passivas custavam quase US$ 2 cada uma.
Desde então, a demanda e a produção crescentes de microchips somadas aos avanços tecnológicos derrubaram o preço das etiquetas para US$ 0,07 a US$ 0,15. Por esse valor, a tecnologia "pode ser usada tranqüilamente em contêineres e plataformas de transporte de mercadoria", disse Dan Mullen, presidente do AIM Global.
E quando haverá etiquetas RFID em nossas roupas íntimas? Segundo alguns analistas, o preço das etiquetas pode cair para menos de US$ 0,01 dentro de uma década, o limite a partir do qual quase tudo poderia receber um chip.


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